Não tiro a razão do senador Cássio Cunha Lima, quando ele se revolta com a alusão feita pelo ministro Napoleão Maia, do TSE, ao seu pai, poeta Ronaldo Cunha Lima, do mesmo modo que não tirei, nem tiro, a razão de Glauce Burity, revoltada diante da galhofa do ministro Marco Aurélio Mello, que no julgamento do processo do mesmo Ronaldo, quando ele renunciou para perder o foro privilegiado e assim ter a ação de volta à Paraíba, disse que Ronaldo atirara em Burity porque Burity estava armado com um revólver, disposto a atirar no seu agressor.
Tanto naquele tempo, quanto agora, os ofendidos estavam mortos, sem poder se defender.
Se bem que a ofensa de ontem não foi uma ofensa, mas uma pilhéria. O ministro disse que dispensa de IPVA na Paraíba sempre houve, “desde o tempo de Ronaldo, pai de Cássio”.
Não chegou nem perto daquela imoralidade de Marco Aurélio chamando Burity de pistoleiro. Quem conheceu Burity sabe que ele jamais cometeu um ato de violência e que, no episódio, foi a vítima, apenas a vítima.
2 Comentários
Este Tião de Princesa tem uma memória e coragem de dar inveja a grande parte das imprensa paraibana.
A cara do cara tá ficando verde. Que danado de peste é essa?