Sem categoria

Pimenta no dos outros é refresco

25 de abril de 2018

Não tiro a razão do senador Cássio Cunha Lima, quando ele se revolta com a alusão feita pelo ministro Napoleão Maia, do TSE, ao seu pai, poeta Ronaldo Cunha Lima, do mesmo modo que não tirei, nem tiro, a razão de Glauce Burity, revoltada diante da galhofa do ministro Marco Aurélio Mello, que no julgamento do processo do mesmo Ronaldo, quando ele renunciou para perder o foro privilegiado e assim ter a ação de volta à Paraíba, disse que Ronaldo atirara em Burity porque Burity estava armado com um revólver, disposto a atirar no seu agressor.

Tanto naquele tempo, quanto agora, os ofendidos estavam mortos, sem poder se defender.

Se bem que a ofensa de ontem não foi uma ofensa, mas uma pilhéria. O ministro disse que dispensa de IPVA na Paraíba sempre houve, “desde o tempo de Ronaldo, pai de Cássio”.

Não chegou nem perto daquela imoralidade de Marco Aurélio chamando Burity de pistoleiro. Quem conheceu Burity sabe que ele jamais cometeu um ato de violência e que, no episódio,  foi a vítima, apenas a vítima.

Você pode gostar também

2 Comentários

  • Reply Batista 25 de abril de 2018 at 21:48

    Este Tião de Princesa tem uma memória e coragem de dar inveja a grande parte das imprensa paraibana.

  • Reply Luiz 26 de abril de 2018 at 07:30

    A cara do cara tá ficando verde. Que danado de peste é essa?

  • Deixar uma resposta

    Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.