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RENA BEZERRA
Esse açude antigamente
Ele era utilizado
Para tirar o pescado
Tomar banho livremente.
Uma água sem poluente
Usadas por lavadeiras
De roupas, pelas fateiras
Das vísceras do matadouro,
E a turma no sangradouro
Descia nas corredeiras.
Mas o progresso chegou
Nossa cidade cresceu
E todo esgoto desceu
Pra onde o homem aprumou.
Ali ninguém reclamou
A água foi poluindo
Os peixes se sucumbindo
E a pixilinga acabando,
Assim ele vai passando
De pouco a pouco sumindo.
Hoje ta essa tristeza
O açude quase aterrando
E a planta aquática tomando
De conta dessa represa.
O Ibiapina em Princesa
Faz parte da fundação
Mas nunca viu uma ação
Dos homens que tem poder,
O açude ta pra morrer
Pode comprar o caixão.
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