A imprensa começou a achar que Cida Ramos estaria rompendo com Ricardo Coutinho quando ela fez críticas aos ex-governadores que reclamavam o retorno das aposentadorias e pensões a que tinham direito por lei.
No meio de gente como Cabo Gilberto, Walber Virgulino e outros ferozes críticos de Ricardo Coutinho, Cida foi a única a levantar a voz, querendo criminalizar um direito à pensão do homem que, no Governo, a prestigiou até dizer basta.
E um direito já reconhecido pelo próprio Supremo, que o concedeu a ex-governadores do Rio Grande do Sul, Tocantins e Roraima.
Cida pode ter agido sem intenção de romper, mas deixou no ar a dúvida.
Também não custa lembrar que até bem pouco tempo o time de Ricardo agia como uma orquestra afinada, nada fazia sem o prévio conhecimento do grupo. Agora vem uma eleição para o Diretório Municipal do PT e o candidato de Ricardo, Antônio Barbosa, sofre contestação logo de Cida.
Repito, pode até não ser esta a intenção da valente deputada, mas quem está de fora observando o giro da roda política começa a achar que nesse angu tem caroço.
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