Vi um artigo de Rubens Nóbrega onde ele compara o prestígio político que Bananeiras teve ao longo dos anos e a atual anemia de poder experimentada pela cidade que já deu dois governadores e hoje não tem um suplente de deputado para chamar de seu.
E de logo me lembrei de Princesa.
Como bananeiras, que se dava ao luxo de ter dois deputados estaduais na Assembleia, Princesa mantinha dois no mesmo Legislativo. Um deles, Antônio Nominando Diniz, chegou a presidir a Casa de Epitácio Pessoa, feito mais tarde repetido pelo seu filho, Totonho. Além disso, Aloysio Pereira, que dividia o poder com Nominando, foi primeiro secretário da mesma Casa.
Hoje, o que temos?
Representam Princesa, respectivamente na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, um deputado de Patos e outro de João Pessoa.
Da terra mesmo, bulhufas. Apareceu por lá um egresso do Ceará se dizendo da terra, que arregimentou votos para assumir uma suplência.
Mas nada que me surpreenda.
Os herdeiros dos velhos líderes não nasceram para ser estrelas.
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