Faz tempo que não ponho os pés na Granja Santana, mas pelo que me é dado lembrar, aqueles muros baixos sempre foram um convite ao doido da hora para pular e circular livremente pelo seu interior.
Como aconteceu agora, no carnaval.
Um dependente químico, ou um ‘noiado” como chamou o deputado Walber Virgulino, pulou para dentro e só não ficou palitando os dentes porque a guarda foi acionada e o prendeu.
Mas não era para ter pulado, afinal de contas ali mora o governador do Estado.
Se na casa do governador não existe o mínimo de segurança, o que será da casa de Seu Zezim do Sabão, que nem dinheiro para botar um cachorro de vigia tem?
Um amigo jornalista, em conversa sobre o assunto, disse sem pedir reservas:
– Se eu fosse o governador, reforçava ou trocava a guarda. Pelo visto, fácil entrar e circular pela Granja.
Também acho.
Sem Comentários