Eu estava presente à reunião em que Gervásio Maia recebeu de Ricardo Coutinho a incumbência de presidir o PSB.
Ele nem queria aceitar, estava inseguro, mas Ricardo fez ver a ele que, na ocasião, Gervásio era quem reunia condições de tocar a legenda, pois, entre outras qualidades, era um deputado federal.
Gervásio se tornou presidente, tomou gosto, fez do PSB sua imagem e semelhança e, como golpe final, deu um drible de corpo em Ricardo Coutinho e se aliou ao governador João Azevedo.
Agora o filme se repete, com outros personagens mas tendo Gervásio como o ator principal.
Fez reunião com o prefeito de Santa Rita para lhe entregar o comando do PSB no município, até registro fotográfico mandou fazer, mas aí apareceu Ronaldo Guerra, que é o vice-presidente estadual, para dizer que não era bem assim, que a coisa tem que passar pelo crivo do governador, etc e coisa e tal.
Gervásio respondeu no mesmo tom, confirmando o que se disse pela manhã e garantindo que o assunto era do conhecimento do governador.
O puxincói está posto e vamos ver como terminará.
Dessa vez Gervásio não está enfrentando um ex-governador sem mandato e sem força. Está diante de um governador com a caneta na mão e com mais de dois anos de mandato pela frente.
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