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Porque Haddad

28 de outubro de 2018

Quer saber? Pois eu digo. Mesmo que Bolsonaro estivesse lá na frente, com mais de 80 por cento do eleitorado, já com a roupa da posse pronta e ministério anunciado, eu não votaria nele. Não votaria e não votarei. Meu voto, neste domingo, será de Fernando Haddad.

E até respeito quem não votar como eu voto.

É pela democracia do voto, da escolha, do poder dizer o que sinto sem medo de levar uma bordoada, que anuncio a minha opção eleitoral.

Se o meu candidato não ganhar, bola pra frente.

Ninguém ganha sempre e quem entra numa disputa sabe que pode ganhar e pode perder.

Ficarei na minha, ciente de que fiz a minha parte.

Mas não serei cumplice do medo, da intimidação e da violência.

Um jovem foi morto ontem durante uma carreata de Haddad no Ceará.

Um outro foi assassinado a facadas na Bahia por declarar o voto em Haddad.

As agressões se multiplicam, as facadas, os tiros, as marteladas idem.

Isso agora, com mera perspectiva de vitória.

Imagino o que está por vir se esse homem se tornar presidente.

Vou às urnas, vou votar.

Digitarei o número do candidato que é melhor para o Brasil.

E torcerei por ele até a apuração do último voto.

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17 Comentários

  • Reply Sergio 28 de outubro de 2018 at 06:24

    Também jamais votaria no coiso. Estou contigo, Tão.

  • Reply josenildo 28 de outubro de 2018 at 06:45

    Está situação está causando muito medo, e quem não está com medo é por que não entendeu o risco que estamos correndo.

  • Reply Carlos Sampaio 28 de outubro de 2018 at 07:03

    Teu candidato o que ? Candidato que o Governador impôs aos xeleleus… Ele quem dita o voto de sua equipe. Ou não é ?

    • Reply Sebastião 28 de outubro de 2018 at 14:50

      É. Tá achando ruim? Morra!

  • Reply Angela 28 de outubro de 2018 at 08:45

    HÁ EM MUITOS CORAÇÕES,
    A ESPERANÇA DE DIAS MELHORES,
    DE VOLTAR A SONHAR DE NOVO,
    DE PODER SORRIR ,
    ANTEVENDO AS ASAS DA LIBERDADE,
    DE VOLTA AO NOSSO PAÍS.

    HADDAD…….. HADDAD…….HADDAD.!

  • Reply Alberto 28 de outubro de 2018 at 09:17

    Se ricardo tivesse com bolsonaro vc com certeza votava nele

    • Reply Sebastião 28 de outubro de 2018 at 14:49

      Quanto vai ser teu salario como meu porta voz?

  • Reply Lumière 28 de outubro de 2018 at 09:27

    Editorial – Rede Brasil Atual

    Não faça de voto branco, nulo e abstenção uma arma. A vítima pode ser você

    Quem acha que está “protestando” ao votar nulo ou ao não ir votar precisa estar consciente de que seu gesto tem, sim, consequências

    por Redação RBA publicado 27/10/2018 22h51, última modificação 27/10/2018 23h41
    Estão em jogo propostas marcadas pela diferença entre a continuidade do golpe contra trabalhadores ou a reconstrução dos direitos

    São Paulo – A imprensa comercial brasileira tem patrocinado, desde a década passada, uma onda de criminalização e satanização da política. A promoção sistemática do descrédito serviu para levar multidões às ruas e para derrubar uma presidenta da República. Serviu ainda para expor Brasil ao ódio, à intolerância e ao risco do fascismo.

    O crescimento dos índices de votos nulos, em branco e abstenções é também uma das consequências desse comportamento. A pretexto de combater a corrupção e de desqualificar o partido vencedor das quatro últimas eleições presidenciais – contrariando a ideologia econômica que move os interesses dos donos e patrocinadores da mídia –, os meios de comunicação acabaram também restringindo o acesso dos brasileiros à informação e ao debate de ideias.

    O primeiro turno das eleições presidenciais deste ano apresentou um crescimento do número de brasileiros desinteressados em escolher um candidato. O total de votos em branco, nulos e abstenções correspondeu a 40 milhões (29% dos eleitores).

    O suposto “protesto”, no entanto, não impede que Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputem o segundo turno e que um deles assuma a Presidência da República em 2019.

    Para se ter ideia de experiências anteriores, também não impediu que Aécio Neves fosse ao segundo turno com Dilma Rousseff em 2014, embora tenha “perdido” a eleição no primeiro turno para os brancos, nulos e abstenções. O tucano obteve menos de 35 milhões de votos, ante quase 39 milhões que não votaram em ninguém.

    Isso, no entanto, não o impediu de ir ao tira-teima com Dilma e, depois, desrespeitar a decisão das urnas e liderar, ao lado da mídia, de Eduardo Cunha e de Michel Temer, primeiro a sabotagem ao governo, depois o golpe que a derrubou.

    Nas eleições municipais de 2016, perder para o tal “nenhum/ninguém” não impediu Marcelo Crivella de assumir a prefeitura do Rio de Janeiro. Nem João Doria de assumir a prefeitura de São Paulo – onde encontrou contas saneadas, mas permaneceu apenas por 15 meses para interromper a execução de um Plano Diretor Estratégico discutido com toda a sociedade e sucatear a cidade.

    Voltando a 2014, sob o raciocínio de que os políticos “são todos iguais” e “nenhum presta”, nada menos do que 45,5 milhões de cidadãos não votaram em nenhum deputado e 53,4 milhões não escolheram nenhum senador.

    Nada disso, entretanto, impediu que Eduardo Cunha comandasse o golpe contra a democracia antes de ser preso por corrupção.

    E se 296 deputados votaram a favor da “reforma” trabalhista que destruiu a CLT e apenas 177 votaram contra, é sinal de que não são todos iguais. Se 50 senadores votaram contra seus direitos e apenas 26 estavam para defendê-los, fica comprovado que foi um erro não se informar melhor antes de votar e permitir que uma maioria do Congresso Nacional agisse contra os interesses dos trabalhadores.

    Em resumo, quem acha que está “protestando” votando nulo ou não indo votar precisa estar consciente que seu gesto tem, sim, consequências.

    Hoje, quando os leitores tomarem conhecimento das últimas pesquisas, poderão deparar também com esta imprecisão: os institutos de pesquisa nunca acertam as previsões de brancos e nulos e muito menos os que decidem não ir votar.

    Neste domingo (28), estarão em jogo mais do que duas propostas diferentes. Estará em jogo se o Brasil vai continuar aprofundando – com Jair Bolsonaro – o golpe de Temer contra os trabalhadores e contra a soberania nacional. Ou se o país de dará a oportunidade de reconstruir seus direitos com a revogação da reforma trabalhista, da emenda do congelamento de gastos com saúde e educação e a interrupção imediata da reforma da Previdência – propostas que estão contempladas na candidatura de Fernando Haddad.

    Estará em jogo um projeto de diálogo com todas as diferentes correntes de pensamento da sociedade em nome da reconstrução da economia e do respeito internacional do Brasil – representando por Haddad; em oposição a uma ideia de autoritarismo, que ameaça submeter o país aos interesses da mesma elite atrasada que deu as cartas durante 500 anos.

    Está em jogo se o Brasil vai recuperar seu processo de desenvolvimento com criação de empregos e redução das desigualdades ou vai se permitir mergulhar num abismo de violência e obscurantismo que assusta não só uma parte importante dos brasileiros com deixa o mundo todo estarrecido.

    Por esse embate decisivo entre a retomada do avanço civilizatório e o advento da mais imprevisível barbárie – sob a qual se ameaça calar opositores à forca e estimular a formação de milícias repressivas –, em nome da democracia, da educação e do respeito a todas as religiões, raças, culturas, homens e mulheres que compõem essa rica nação, a Rede Brasil Atual recomenda o voto em Fernando Haddad e Manuela D’Ávila.

  • Reply Antonio Belo 28 de outubro de 2018 at 11:20

    Parabéns pela sua visão política. Aqui na nossa família somente 100 % vota 13, com muita fé na Vitória!!!

  • Reply Marcos Antônio Marques e Silva 28 de outubro de 2018 at 11:33

    Meus parabéns Tião, tenho o mesmo pensamento que você! Um bom domingo.

  • Reply ANTONIO JOSIVALDO BEZERRA 28 de outubro de 2018 at 13:41

    DESSE JEITO TIÃO… ASSIM VOTEI TAMBÉM, PELA DEMOCRACIA E O RESULTADO POR SI SÓ É O DE MENOS, O IMPORTANTE É NÃO ARREDARMOS PÉ EM DEFENDÊ-LA…

  • Reply Osvaldo 28 de outubro de 2018 at 14:26

    Sugestão, mude seu domicílio eleitoral pra São Paulo, e talvez você vote nesse incompetente pra vereador daqui a dois anos. Pra prefeito não vai dar, pois esse cagão perdeu nas 56 sub-prefeituras em que foi dividida a região metropolitana de São Paulo. Da região mais pobre até a mais rica. Perdeu em todas para João Doria. Vai aprender a votar Tião!!!!! Tu não acertas uma!!!! B17, saudações! !!!!!

    • Reply Sebastião 28 de outubro de 2018 at 14:47

      Votei em João Azevedo

  • Reply Lumière 28 de outubro de 2018 at 16:49

    Haddad foi considerado pelo jornal Folha de São Paulo, dias atrás, O MELHOR PREFEITO da capital paulista.

    Eu sei que os bolsonada agora acham que a Folha é “comunista” Santa ignorância!

    Quanto ao Dória, o ex-prefeito, que não respeita nem mesmo a promessa feita ao eleitor, e abandonou a
    prefeitura para voar pelo Brasil tentando ser presidenciável, só fez uma coisa boa: implodiu o tucanato
    paulista.

  • Reply Adriano 28 de outubro de 2018 at 18:32

    Acabou, BASTIÃO!

    • Reply Sebastião 29 de outubro de 2018 at 04:52

      pra tu

  • Reply 1berto de almeida 29 de outubro de 2018 at 07:42

    grande tião! a unanimidade, ou quase, dessa vez mostrou que é mesmo burra! respeito! e quero respeito também! disse e cumpri: não votaria – como não votei – no “coisa” nem amarrado pelos ovos. perdi ? o brasil perdeu! putabraço!

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