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Porque hoje é sábado

5 de dezembro de 2020

1 – Antônio Carga Torta, torcedor fanático do time de Sousa, dava entrevista revoltado à Rádio Progresso, depois que seu time foi goleado por cinco a zero pelo time de Cajazeiras.

– Isso é uma vergonha! Time que perde feio assim deveria nem sair de casa. Em vez de jogar, esses jogadores deveriam limpar mato”.

O locutor, curioso:

– Antônio, por que te chamam de “Carga Torta”?

E Antônio, já se despedindo:

– É que eu tenho um ovo maior do que o outro.”

 

2 – De Alicinha Maranhão, filha do senador Zé Maranhão, com minha admiração e respeito:

“Gostaria de pedir mais empatia das pessoas… Se você não concorda com o posicionamento político do meu pai, se não o respeita ou admira como político, tudo bem, mas pelo menos o respeite como ser humano. Lembre que por trás do político, existe o marido de alguém, o pai e avô de alguém que neste momento está sofrendo por ver o seu ente querido vítima do COVID. Infelizmente as pessoas falam sem pensar… Só quem passa por um momento como esse é que sabe!”

 

3 – “Chico Catavento”, figura muito conhecida em Cajazeiras, bebedor emérito, saiu do bar completamente bêbado para se “aliviar” num beco existente nas proximidades.

Estava lá, com o corpo balançando, quando notou, na entrada do beco, uma figura vindo, tombando mais do que ele.

– Quem vem lá? – Interpelou.

– Aqui é o Juscelino – respondeu o outro.

– Juscelino Kubichek?

– Não. Aqui é o Juscelino Kudicana.

 

 4 – O mano Miguel Lucena pediu um sanduiche a esse tal de “aifude” e sofreu para receber o bicho. Veja como foi a odisséia de Miguezim ontem à noite no Distrito Federal, narrada por ele mesmo:

Foi uma luta para conseguir que um entregador do Ifood entregasse um pedido feito ao Burger King nesta noite de sexta-feira, 5. Ele exigia que os quatro últimos números do telefone do cliente batessem com o que estava registrado no aplicativo, sob pena de retornar com o lanche.

– O pedido está pago, olhe aqui, foi no cartão de crédito. Entregue meu lanche!

– Entrego não!

– Me dê o lanche!

– Dou não! – e se agarrava à sacola de papel, amassando os sanduíches.

Todos os telefones da casa foram apresentados ao entregador, mas nenhum número batia com o do sistema dele.

Formou-se uma aglomeração na portaria do prédio. O homem, a mulher, o filho, os amigos do filho, e nada do entregador largar o pedido.

Até que o dono da casa se lembrou de um antigo telefone, passou para o filho os últimos quatro números e não é que bateram com o sistema?

O pagamento efetuado, até aquele momento, não valeu de nada. O importante são os números do telefone, que nem existe mais.

A burocracia chegou com força na iniciativa privada.”

 

5 – Em Patos residiu, há muitos anos, um caboclo chamado Chico Mendonça. Magro, baixinho, mas dono de um “documento” aloprado. Grande, descomunal mesmo, o “documento” de Chico era falado até mesmo nas cidades vizinhas.

Uma manhã, pescando no Açude Jatobá, Chico inventou de tomar banho. Tirou a roupa, entrou com a água pela cintura, segurou o bicho papão e começou a lavá-lo com todo carinho. Uma mulher passava pelo paredão do açude e ao ver a cena, alarmou:

– Seu Chico, cuidado! Essa água aí é funda e o menino pode morrer afogado!”

 

6 – Romero e Cartaxo prontos para 2022. Aguinaldo Ribeiro também quer ser governador. Tem gente demais e vaga de menos.

 

7 – Chico Bocão, vereador em Patos, homem de poucas letras, discursava num comício do Bairro do Belo Horizonte, prestando contas do seu trabalho:

– Povo dos Pato. Vocês tão vendo o meu trabalho em favor da pobreza. Levo duente pros hospital, tiro “titu” de eleitor e como achasse pouco, de vez em quando levo as lavadeira pro açude com as trouxa toda insabuada”.

 

8 – Os aspirantes a cargos do primeiro escalão do prefeito Cícero Lucena já começaram a plantar notinhas exaltando as suas qualidades e os seus potenciais eleitorais. Coisa manjada, repetitiva, sem graça, sem criatividade, sem eira e nem beira.

 

9 – Assis Braz presidia a Câmara Municipal de São José de Piranhas e numa das sessões, foi interpelado, no microfone de apartes, por um vereador da oposição, que levantou uma questão de ordem começando assim:

– Quero dizer a Vossa Excelência…

Assis não o deixou terminar:

– Vossa Excelência é a mãe. Entupa-se!

 

10 – O Brasil alcançou a marca de 6,5 milhões de infectados pelo Covid. E o presidento dizia que não chegaríamos a 800.

 

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Hermano Pontual, Assis Lopes, Rialtoam Araújo, Zé Duarte Lima, Tenório Nóbrega, João Vanildo, Assis Maria, Genivaldo Fausto, Nélio Leite, Júlio Santana, Biu da Câmara, Iedo Andrade, Assis Camelo, Marcos Holmes Madruga, Diego Lima, Johnsom Abrantes, Mário Gomes Filho, Zeca Ricardo Porto, Herbert Fitipaldi, Sérgio Bezerra, Chola Morato e Nanado Alves.

 

12 – Candidato a vereador em Cajazeiras, o agente fiscal aposentado Manoel Caiçara foi ao distrito de Divinópolis tentar convencer o eleitorado a sufragar o seu nome, apresentando uma proposta procedente, mas uma justificativa inusitada:

 – Se eu for eleito, divinopliplinos, prometo a vocês lutar pela construção de um cemitério nesta comunidade, para que os defuntos deixem de ir a pé até o cemitério de Cajazeiras”.

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4 Comentários

  • Reply Adenilson 5 de dezembro de 2020 at 06:31

    Caro Tião, estou preocupado com o sumiço de Gervásio Maia!

  • Reply Guterlandio Nascimento silva 5 de dezembro de 2020 at 10:25

    Tiião nas conversas em meio de políticos, em conversa, Prefeito Romero relatator com outro político, diz que lhe admira muito. Inclusivo ele relatator eu ouvido, que tem vários livros seu. E aí Tiião da pra acreditar? Kkkk

  • Reply enrique 5 de dezembro de 2020 at 11:38

    eu acho engraçado pedirem simpatia pelo maranhão quando ele apoia o cara que disse um “e daí?” pra 35 mil óbitos de covid. quando não atinge a família é “enfrentem como macho” e “gripezinha”, mas quando é no próprio lombo é “nossa, que gente insensível”. espero que aprendam a lição e deixem de bajular miliciano genocida que despreza a vida do povo.

  • Reply Angela 5 de dezembro de 2020 at 11:59

    Ontem, o Brasil teve mais de 600
    mortes por Covid-19.
    Daqui a 20 dias, no Natal, é provável
    que haja algo em torno de 185 mil
    mortes a serem choradas, lamentadas,
    e lebradss por seus entes queridos.

    E os responsáveis por essa tragédia estarão celebrando o Natal, cinicamente.

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