1 – O que é bom se copia, já ensinavam os antigos. E a vitória do advogado Francisco Ferreira no Supremo está sendo alvo de vários pedidos de extensão de outros paraibanos que sofrem restrições semelhantes às que ele, Francisco, sofria. Se Chico pudesse cobrar direitos autorais ficaria rico. Ora se ficaria!
2 – O prazer de encontrar o fabuloso poeta Sérgio de Castro Pinto com sua cabeleira de poeta e mais prazer ainda em ouvi-lo dissertar sobre as besteiras que escrevo, principalmente nas Domingueiras, afirmando que gosta do que lê.
3 – Pedro Cunha Lima esteve ontem em Princesa. Foi recepcionado pelo casal Sidney Oliveira e Flora Diniz e por dezenas de simpatizantes. Até discurso fez.
4 – Ainda sobre Princesa: O prefeito Ricardo Pereira faz hoje uma série de inaugurações na cidade. Só de praças tem mais de cinco, inclusive a bela praça José Nominando, com fonte luminosa restaurada, jardins tinindo de novos e tudo o mais.
5 – Será que aquele amor roxo terminou? Que pena. Estava torcendo por um final feliz.
6 – Mas continua sendo lindro o amor, mesmo sendo de vrido.
7 – Amor roxo como o descrito nesse poema por Marquinho da Serrinha:
“Foi numa noite de Maio
Que eu fui cantar Iracema,
Junto de um Pé de Jurema,
Já depois de muito Ensaio.
Ela sentou num porrete,
Com um cheiro de Sabonete,
Cheirei-la e vi um Pinote.
E com a vozinha Macia
Me disse “Vixi” Maria
Eu tem “cosca” no Cangote?
Começamos Namorar…
…Tudo combinava Tanto,
Que eu acho que aquele Canto,
Devia se Eternizar.
A Jureminha, o Porrete,
Que foi o meu Palacete,
Com a Brisa soprando Fria
A noite um Luar tão Belo
Mais parecia um Castelo
Onde o Amor de Escondia.
Daí, se passaram Meses.
São João, Santana, Natal,
Naquele mesmo Local
Se encontramos várias Vezes.
E sem haver nenhum Problema
A Família de Iracema
Queria buscar Melhora
E fizeram um triste Mal:
Partiram pra Capital
Levaram Iracema Embora.
A mim, só restou Saudade,
Eu sei, lá não tinha Ganho,
Mas levar pro Mundo estranho,
Um Coração sem Maldade?
Achei isso muito Errado!
Além de ter-me Afastado
Da princesa de Voz Mansa.
Pra meu sofrer não ter Fim,
Foi um pedaço de Mim,
Dentro daquela Mudança.
Acabou-se a Alegria!
Passou-se um ano, mais Ano
Não tinha Segundo Plano
Só Iracema eu Queria.
Conheci meninas Belas
Namorei várias Donzelas,
Mas sempre achava um Defeito.
Mesmo eu querendo Gostar,
Só existia Lugar.
Pra Iracema em meu Peito.
Com a Solidão como Guia
Empurrei o Pé na Estrada.
Eu busquei a minha Amada
Em toda moça que eu Via.
Mas de tanto ter Andado
Notei que havia Entrado
No Mundo do Capital,
Que tudo tem preço e Pressa,
Só o Prazer Interessa
E o Sentimento faz Mal.
Resolvi voltar pro Mato:
Lugar onde tenho Apego,
Troquei tudo por Sossego,
E me escondi do Mundo Ingrato.
É que as Moças da Cidade
Só fazem mais Amizade
Se a gente tiver Riqueza,
Se o Caboclo tiver Duro?
Elas dizem: É sem Futuro,
Nem interessa a Beleza.
Aliviei o Sentido
Igual a um Rio que Corre,
Porque Amor nunca Morre,
Ele fica Adormecido.
Dei um cochilo num Arbusto
E alguém me fez um Susto,
Com um cheiro no pescoço.
Quando olhei, era Iracema
A do “Pezim” de Jurema,
A que eu lhe falei Seo Moço.
Tava mais bonita Ainda!
Devido à Maioridade.
Só que havia Falsidade
Naquela face tão Linda.
E eu olhando àquela Flor,
Mesmo perdido de Amor,
Vi que havia Mudado.
E guardei no Pensamento,
Aproveitei o Momento,
Resolvi ficar Calado.
Nos amamos, uma vez,
Mas quando a gente se Amava,
Iracema só falava
Como se eu fosse um Freguês.
Aquilo me Assassinava,
A Princesa que Sonhava,
Que há tantos anos Queria,
Ficara lá no Passado,
O Tempo havia Matado
Nem nela mesmo Existia.
Seu Moço? Onde eu fui Errado?
Será se eu Amei Demais
E errei sem deixar pra Trás
Àquele amor do Passado?
Será que enquanto eu Sonhava,
Alguma outra me Amava
E eu não quis Substituta?
Ou a culpa foi da Cidade
Que só colocou Maldade
Na cabeça da Matuta?
E já que o passado Insiste,
Em Devorá o Presente,
Resolvi daqui pra Frente
À Nunca mais Ficar Triste.
Lembrei Severina Branca,
Uma Poetisa Franca
Que disse há tempos Atrás:
“NUNCA MAIS PLANTEI AMOR,
SAUDADE, TRISTEZA E DOR,
JÁ DÁ LAVOURA DEMAIS”.
8 – O melhor comentarista da política paraibana tem nome e sobrenome: Fernando Milanez Filho. Pena que ele guarde seus comentários só para os amigos.
9 – Tenho um carro com cinco anos de uso e dou graças a Deus por isso. Trocar por novo? Só sonhando. Não sei onde esse povo que troca de carro como quem troca de roupa arranja dinheiro.
10 – Mas Marcos Pires já disse que muitos compram o carro, usam e devolvem por falta de pagamento. Luxam, luxam e depois descartam.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Tarcisio Henriques, Tarcisio Neves, Marcone Formiga, Josemar Pontes, Rubens Nóbrega, Valter de Sousa, Cláudio de A União, Rafael da Suplan, Afrânio de Conceição, Conceição de Afrânio, Marco Antonio Gouveia de Morais, Maninho Lucena, Giovane Pontes, Fernando Pires Sobrinho, Newton Arnaud, Milton Soares, Jair Miranda e Odon Bezerra.
12 – O marido e a mulher estavam tendo uma discussão filosófica. A mulher insistia que felicidade e tristeza podem coexistir. O marido dizia que era bobagem: ou você está feliz ou você está triste, dizia ele. A discussão não acabava e o marido propôs um desafio: se você conseguir me dizer uma única coisa que me deixe feliz e triste ao mesmo tempo, eu aceito seu argumento. A mulher respondeu: entre todos os teus amigos, você é o que tem a maior rola!!!
3 Comentários
Nobre e douto amigo, Jornalista, Operador do Direito, Escritor, Tião Lucena. Ler o que escreves é aprender todo dia. É ficar informado da politica e alhures. Sou sim leitor assíduo de tuas linhas.
Grande e respeitoso abraço.
Tião, a coexistência entre felicidade e tristeza, na discussão entre o marido e a mulher, está “filosoficamente impagável”.
Menos, Jair !!! Menos !!!