1 – Ontem eu me espantei com o preço da cenoura, 12 contos o quilo, coisa jamais vista, e olhem que foi na feira livre, onde, em tese, os preços são mais em conta, pois no supermercado no qual minha consorte fazia as compras a cenoura estava custando 14 reais.
2 – O óleo de cozinha, que até bem pouco tempo não passava de dois reais a lata (falo do óleo de soja, o mais barato), agora passa de 10 reais. Fritar ovo com óleo, nem pensar, tem que apelar pra banha de porco, que também não está barata. Quem sabe o sebo!
3 – E a carne! Gosto muito de comprar charque cortadinha para comer com feijão de corda. Pois a ponta de agulha, a mais dura, sebenta e barata está a 38 reais o quilo, faltando dois pra 40.
4 – Me lembro do que dizia finado Quidute: “Aqui em casa eu só pego em carne na hora de mijar”.
5 – Falar em pegar em carne, o safado do Renato do Bar avisa que vai à praia vestido de morador de rua. Está com má intenção.
6 – Um funcionário de uma agência funerária trabalhava à noite para examinar corpos antes de serem sepultados ou cremados.
Certa noite, ele estava examinando o corpo de um homem identificado como José Chagas, que estava para ser cremado, quando descobriu que o defunto tinha o maior pénis que ele já viu em toda a sua vida.
– Desculpe-me, Sr Chagas – disse o funcionário – mas não posso mandá-lo para o crematório com essa coisa enorme. Ela tem que ser conservada para estudos e para a posteridade…
Com um bisturi, removeu o pénis do morto, guardou-o num frasco e foi para casa.
A primeira pessoa a quem ele mostrou a monstruosidade foi a sua mulher.
– Tenho algo inacreditável para te mostrar, querida. Algo que nunca viste e nunca verias se não fosse desta forma. Nem vais acreditar!!!
Abriu o frasco e ela, ao ver o conteúdo, gritou estarrecida:
– Oh, meu Deus, o Chagas morreu???!!!…
MORAL DA ESTÓRIA: Nunca leve trabalho para casa!
7 – O Telegram está bloqueado, mas o wattsap continua cedendo espaço pra gente falar da vida alheia. E como tem gente falando da vida alheia nas redes sociais! É só o que tem.
8 – Quando ex-marido e mulher ou namorado e namorada se encontram numa festa, se cumprimentam ou trocam rabissacas? Pense num dilema!
9 – Luiz Otávio faria 75 anos se vivo estivesse. Morreu jovem, com menos de 60. Foi o comunicador mais paparicado, chaleirado e disputado do seu tempo. Depois de morto, caiu no esquecimento, ninguém fala mais dele ou nele.
10 – E ainda tem gente besta que se julga, que se acha as pregas do Véi Quelé, que anda de nariz empinado se considerando o dono do mundo.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Cícero Lima, Ricardo Sérvulo, Gutemberg Cardoso, Ademar Nonato, Manoel Raposo, Sales Fernandes, Maurilio Batista, Maurilio Javari, Tony Show, Cardivando de Oliveira, Antonio Malvino, Silvio Carlos, José Octávio de Arruda Melo, Frutuoso Chaves, Chico Pinto, Edmilson e Miguel Lucena, José Carlos de Valaque, Zé Nunes, Rubens Nóbrega, Wellington Fodinha Farias, Renato que já foi de A União, Zé Cláudio Pontes, Barrosinho, Zé Cabral, Teócrito Leal, Ana Paula e Jadir Mendonça.
12 – Joaquina, moça prendada e cheia de acanhamentos, morava com os pais Adelson e Maria Amélia na zona rural de Tavares, quando lhe aconteceu um caso estranho. Caminhava ela pela estrada deserta e de repente apareceu na sua frente um magrão misterioso, que a derrubou no mato e fez aquilo que todo magrão misterioso faz quando se abufela com uma mulher carnuda.
Mais tarde, despenteada, chorosa e com as roupas rasgadas, Joaquina compareceu perante o sargento Muriçoca, delegado de polícia, para prestar queixa. Mas, encabulada, não narrava os detalhes que Muriçoca cobrava. Até que ele, perdendo a paciência e querendo facilitar as coisas, sugeriu:
– Minha filha, já que você tá acanhada, fale por metáfora!
Aí ela, criando coragem diante da facilitação do sargento, contou:
– Seu delegado, eu vinha em direção à rua quando ele me apareceu de repente, me derrubou, rasgou meu vestido, arrancou minha calcinha, arreganhou as minhas pernas e me enfiou a “metáfora”.
Sem Comentários