1 – Exatos R$ 1.999,470 milhões foram encontrados na mala apreendida no Castro Pinto. Quase R$ 2 milhões. Faltou uma naigadinha, uma peinha de nada., um quase pouco para a conta ficar redonda. E o dono do dinheiro continua sumido, talvez chorando e sentindo a dor da saudade do dinheiro que lhe afagaria o coração e a cobiça, mas sumido para não ser preso e ficar só de longe cubando a grana perdida e chupando o dedo.
2 – Enquanto isso, a especulação continua. Quem seria o dono do dinheiro, a quem se destinava, como se chamaria a figura que foi vista escapulindo do estacionamento do Aeroporto e sumindo num partido de cana existente nas imediações da Várzea?
3 – Mas deixemos para lá, até porque já tem gente infartando por causa de dinheiro. Agora mesmo o confrade e meu eterno editor Giovani Meireles pergunta pelo nome do empresário infartado em Campina Grande. Não sei, não me disseram, vou perguntar a Maivado e depois eu digo. Se bem que Maivado também está ocupado, muito ocupado com os netos em Carapibus, seu reduto carnavalesco, sem tempo, portanto, para especular sobre os infartos alheios.
4 – Hoje começa o carnaval. Oficialmente, começa hoje. O que aconteceu de ontem pra trás foram as prévias. E prévia, como já diz o nome, é introdução, ensaio para o principal., Nos tempos de Princesa hoje seria o sábado do Zé Pereira. “Viva Zé Pereira/ viva Juvenal/ viva Zé Pereira no dia do carnaval”.
5 – O domingo amanhecia coalhado de bêbados nas esquinas e bibocas. E a turma emendava com o entrudo, o mela mela, o banho de cuia, o frevo comendo no centro e o cheiro de lança perfume e talco enchendo os ares da cidade. E não parava. Na parte da tarde saiam os caretas, homens e mulheres mascarados em desfiles contínuos pelas ruas da cidade, e a meninada correndo atrás tentando descobrir as identidades dos mascarados.
6 – E a noite, já que ninguém é de ferro, o frevo invadia os salões dos dois clubes sociais da cidade, botando para marcar passo os jovens e velhos foliões, pierrôs e colombinas, todos fantasiados de reis e princesas, de malandros e de mariposas.
7 – Enquanto isso, João Pessoa, que teve uma semana agitada, mergulha no silêncio nesses quatro dias de momo. Onde e por que enterraram o carnaval de João Pessoa? Onde está o carnaval do Astrea, onde meteram o carnaval do Cabo Branco? Aliás, o que fizeram com o Astrea e com o Cabo Branco?
8 – Helton Renê correu às redes sociais para avisar que o Helton Renê nomeado para uma diretoria do Hospital de Trauma não é ele e sim um outro com sobrenome diverso. O pobre já não aguentava com a quantidade de pessoas telefonando, pedindo emprego no hospital.
9 – Numa live com a participação do professor e analista político Flávio Lúcio, a ex-deputada Estela Bezerra foi apresentada como futura prefeita de João Pessoa. E Estela só fez sorrir, como quem diz “quem sabe!”
10 – Li atentamente a coluna de certo analista sobre a identidade do dono do misterioso dinheiro apreendido no Castro Pinto. Pela descrição feita, cheguei a pensar que ele, o analista, estaria se referindo ao patrão dele.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Poliana Lima, Fábio Arruda, Flávio Lacerda, Manoel Taxista, Ramon Moreira, Ruy Dantas, Sérgio Bezerra, Stefano Wanderley, Thales Gadelha, Vanderlan Farias, Wellington Fodinha Farias, Zé Alan Abrantes, Zé Carlos Carneiro, Zé de Edezel, Odon Bezerra, Cícero Lima, Nena Martins, Ovidio Mendonça, Marcone Campelo e Marco Antonio Gouveia de Morais.
12 – O deputado estadual José Lacerda desembarcou no bar de Assis Braz, instalado no coreto principal da praça de São José de Piranhas, pediu uma cerveja, tomou um gole bem comprido, voltou-se para o dono do bar e indagou:
-Assis, tem Júlio Iglesias aí?
Assis, que segurava o prato e a colher para colocar o tira-gosto que Lacerda sempre comia acompanhando a cerveja, sem esconder o encabulamento por conta da novidade, desculpou-se, amarelo:
-Tem não, deputado, só tem “poico”.
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