Destaques

Porque hoje é sábado

15 de junho de 2024

1 – Quem foi a Bananeiras ontem para o primeiro dia de festejos juninos enfrentou, no meio da tarde, esse engarrafamento descomunal:

 

E quem voltou, pela madrugada, seguindo o percurso traçado pela Prefeitura, enfrentou mais esse monumental congestionamento:

 

2 – É o preço do sucesso. Bananeiras faz, hoje, o melhor São João do Brasil. E a situação poderia ser mais complicada se a festa permanecesse naquela avenida larga do centro da cidade.

 

3 – Lembro que na última edição no local antigo, me levantei para ir ao banheiro e não consegui pisar em terra firme até chegar ao meu destino. E só não mijei nas calças porque naquele tempo ainda conseguia governar  a minhoca.

 

4 – E daquela noite guardo na memória a cena da moça sentando em cima do namorado, dentro da Van, fazendo sumir, num passe de mágica, o mastro embandeirado que teimava em se erguer.

 

5 – Poderia estar melhor se os dois contornos, anunciados há mais ou menos oito anos, estivessem concluídos. Mas não estão. Nem asfalto receberam ainda. Um dos contornos vai bater em Solânea e destina-se as pessoas que não querem entrar em Bananeiras. O outro sai direto no cemitério e dali distribui os passageiros aos condomínios e ao centro. Mas, como disse, estão mais devagar do que a corrida de Rubinho Barrichello.

 

6 – O novo secretário executivo da Educação, José Edilson Amorim, tem ligações profundas com a cidade de Princesa. Ele é casado com a conterrânea Silvana Rosas e é, por conseguinte, cunhado do nosso amigo de infância Edvaldo Rosas.

 

7 – Alguém sabe informar o preço do arroz depois do cancelamento da compra daquele arroz do estrangeiro? Como sabemos, o arroz do Governo seria vendido a R$ 4 reais. Se estiver acima disso é sinal de que os homens do Agro, que tanto chiaram contra a aquisição do produto de fora, tiraram o pé da lama.

 

8 – Ainda bem que eu só gosto do arroz do Piancó, aquele avermelhado que dá mais sustança e tem mais sabor.

 

9 – E feito no leite, como faz o nosso barraqueiro do Zé Américo, fica mais gostoso ainda. Tadeu Florêncio estará lá daqui a pouco devorando um prato com cuscuz, arroz de leite, bode, porco e picado. E pra ajudar na descida, um copo de suco de maracujá.

 

10 – O livro que Dona Glauce Burity está escrevendo sobre o seu saudoso marido, Tarcísio Burity, terá mais de 600 páginas. É aguardado com muita ansiedade pelos amantes da história recente do nosso Estado.

 

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Zeca Ricardo Porto, Francisco Florêncio, Aldo Lopes de Araújo, Clodoaldo Araújo, Antônio Giovani, Fernando Pires Marinho Júnior, Newton Arnaud, Marco Antônio Gouveia de Morais, Milton Soares, Maguila de Bananeiras, Ramon Moreira, Ramalho Leite, Ricardo Ramalho, Carlos Chianca, Dona Beta do Picado, Diomar Pegado, Richomer, Cícero, Zé de Ada e Severino todos Barros da Nóbrega, João de Karlota, Farinha Almeida,  Aluizio Régis Filho, Bigu de Jacumã, Marcos Vinicius da Nóbrega e Arnaldo Afonso (Bagaço).

 

12 – No tempo em que não existia Aids nem motéis e os cabarés proliferavam, um dos mais famosos era o “Cachimbo Doce”, localizado na estrada de Cabedelo. Suas meninas viviam exclusivamente para os gringos que desembarcavam no porto cheios de dólares.

Época de crise, sem navios, as mulheres sem um tostão. De repente, na entrada do “Cachimbo Doce” aparece aquele galegão vistoso, andando devagar, com uma mochila nas costas. O mulherio se assanhou e a mais assanhada de todas encostou no galego, interpelando-o:

– Do you folk you?

E o “gringo”:

– Que eu “folko”, “folko”, dona, só não tenho é dinheiro.

O “gringo” era um galego sarará, avermelhado, fugido da seca dos Patos do Major Migué.

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