1 – O moído em torno do Parque da Cidade, antigo Aeroclube, está longe de acabar. É que a liberação por um magistrado de primeira entrância confrontou-se com uma decisão do Tribunal de Justiça, que havia determinado só liberar as obras mediante a apresentação de um relatório de impacto ambiental.
2 – Isso ainda vai render, é só aguardar.
3 – As redes sociais estão cheias e o amigo Edson Vidigal Filho me envia recortes de noticiários nesse sentido: as mulheres mais jovens estão procurando homens mais velhos para casar. Dizem que eles têm experiência, sabem amar mais e, claro, vão morrer logo para permitir o desfrute da herança mais cedo.
4 – As redes sociais também registram a agressão covarde a uma mulher, por um senhor de cabelos grisalhos e corpo atlético, durante treinos em uma academia localizada no Altiplano do Cabo Branco. A mulher, uma loira, teve um dos ouvidos danificados pelo agressor,que, dizem, é um engenheiro. Ele agrediu e depois foi embora tranquilamente. Mas os advogados da vítima, em nota, informam que estão adotando as medidas legais para levar o agressor às barras da justiça.
5 – Antes que me cobrem o nome do dito cujo, informo que até agora não foi revelado. Nem na nota dos advogados da vítima se fala na identificação do valentão.
6 – O secretário Janildo Silva, da comunicação municipal, garante que o prefeito Cícero Lucena está focado na administração da cidade de João Pessoa e não se preocupa com possível candidatura ao Governo em 2026.
7 – Hoje é dia de Sabadinho Bom na Praça Rio Branco, centro de João Pessoa, com direito a show de saxofonista e a presença sempre marcante de 1berto de Almeida, o malabarista de palavras.
8 – Noutro local da cidade, exatamente na Livraria do Luiz, Chico Pinto, Hildeberto Barbosa,Zé Nunes e Gonzaga Rodrigues formam mesa para discutir literatura e depois vão para um bar perto do Mercado Central comer cabeça de bode guisada com pirão de farinha.
9 – E em instantes Tadeu Florêncio, Marcos Burrego e Carlos Pata Choca estarão na Feira do Zé Américo comendo bode com cuscuz e arroz de leite, enquanto falam das coisas do sertão, das chuvas que estão caindo e da saudade que sentem do torrão natal.
10 – Mikika Leitão e Bruno Farias estão praticamente confirmados como integrantes do primeiro escalão da Prefeitura nessa segunda gestão de Cícero Lucena. Os dois são vereadores e não conseguiram a reeleição.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Cícero Lima, Biu da Câmara, Jorge do Detran, Cristiano Machado, Odonildo Dantas, Josinato Gomes, Zeca Porto, Joás de Brito Filho, Márcio Murilo da Cunha Ramos, João Benedito, Carlos Vieira, Marco Antônio Gouveia de Morais, Newton Arnaud, Emerson Fitipaldi, Mário Gomes Filho, Diego Lima, Genival Veloso Filho, Chico de Nadir, João Cuscuz, Zé de Edezel e Joca de João Fernandes.
12 – Contada por Domingos Sávio Maximiano Roberto, o Dominguinhos de Seu Nequim e Dona Hosana:
Benedito Chibata era um princesense por adoção. Nasceu na cidade pernambucana de São José do Egito, de onde veio, ainda rapaz, se radicar em Princesa, terra que adotou como sua. Era um negro alto, de boa compleição física, bem-humorado, muito trabalhador e, há quem diga, muito bem-dotado.
Em Princesa, trabalhava como motorista de caminhões e também como mecânico daqueles veículos. Querido por todos, prestava serviços aos principais comerciantes do lugar: Elizeu Patriota; “seu” Mano; Miguel Rodrigues; Joaquim Mariano, dentre outros proprietários de caminhões.
Chibata gostava de namorar e de dançar e não perdia um “bolo doce” daqueles que ocorriam na garagem de Toinho Fernandes. Certa vez, num Sábado de Aleluia, logo após a missa em que o padre encontrou o Salvador “pingo de sangue”, Chibata foi se divertir no forró da Rua São Roque.
Após tomar bastante cerveja, o “negão” resolveu ir verter água. Saiu do salão e dirigiu-se ao muro dos Correios. Ali, na penumbra, puxou a ferramenta e começou a mijar. Observou, no entanto, que logo que saiu do salão, foi acompanhado por homem de meia idade.
O homem que o acompanhou era um professor (de quem não posso declinar o nome) já coroa, casado, mas que gostava de admirar jovens rapazes. Qual não foi a surpresa de Chibata, quando, mesmo sob pouca luz, ouviu a indiscreta pergunta do anônimo acompanhante:
– Eita, o que é isso que está escrito na cabeça dela?
– Oxente, e o senhor tá olhando, por quê? – Retrucou Chibata.
– Nada não. É só curiosidade, mas, o que significa essa inscrição “buco”?
O negão Chibata riu, e disse:
– Ah… isso aqui é uma tatuagem que eu mandei fazer lá em Campina Grande, mas, só dá pra ler quando ela está dura.
– E o que é que está escrito? – Perguntou o professor
Rindo e mijando, Chibata respondeu:
– Está escrito: “Saudades do meu querido estado de Pernambuco”.
O professor fez o sinal da Cruz e disse:
– Ave maria, Deus me defenda!
Sem Comentários