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Porque resolvi debrear

29 de julho de 2021

As redes sociais – e aí eu incluo Facebook, Twitter, Wattssap, portais, blogs, sites e similares – foram transformadas em ringues de lutas de rua, nos quais os antagonistas batem sem pena e sem medidas restritivas nos seus desafetos.

Do pescoço pra baixo tudo é canela no poço de ofensas e agressões.

E nessa guerra ninguém pode apontar o outro com o dedo sujo. Tanto batem os de direita, quanto batem os de esquerda.

Os direitistas chamam Lula de ladrão, de nove dedos, de chefe de quadrilha. E seus seguidores são chamados de esquerdopatas.

Os esquerdistas brindam Bolsonaro com títulos como genocida, miliciano, chefe da rachadinha, parasita e o escambau.

Entre um lado e o outro não há como se apontar quem é menos ou quem é mais.

E olhem que eu tenho me metido no meio dessa encrenca endossando as ofensas.

Como se eu fosse alguma coisa nesse palco iluminado.

Sou não. Somos não. Os cabeças são os astros e nós, da planície, não passamos de instrumentos usados por eles para satisfazer suas necessidades guerreiras.

O que é uma lástima.

No final, eles hão de se entender e nós ficaremos com as intrigas, os processos judiciais e as noites indormidas.

Por isso resolvi debrear.

Não tenho filiação partidária, não sou candidato a nada, já tenho idade suficiente para saber que meus dias de futuro serão mais curtos do que meus dias de passado e por isso vou deixar que eles façam a guerra deles.

Vou cuidar dos meus netos.

Dos meus passarinhos.

E das besteiras que escrevo.

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1 Comentário

  • Reply Tarcísio Neves 29 de julho de 2021 at 22:18

    A ave de rapina a serviço de Lúcifer!

    Pois é…
    Mas eu vou continuar batendo em Bolsonaro como quem bate num cachorro vira lata. Sabe aquele cachorro sarnento que invade o quarto de um bebê?

    Me diga o que você faria com ele?

    Pois então…

    Bolsonaro é tudo de mais podre que pode existir na política. E agora ele manda o ministro verde oliva avisar para Arthur Lira que se o Congresso não aprovar o carcomido voto impresso, não haverá eleição em 2022.

    O canalha acha que estamos em 64.

    Fico analisando como ainda tem imbecil que apóia uma desgraça desta.

    E o pior de tudo são muitos evangélicos, que juram de pés juntos que foi Deus que colocou aquele demônio, discípulo do coronel Ustra e apologista do estupro na presidência da República.

    Outro dia uma irmãzinha em Cristo vociferou cheia de convicção que Deus havia colocado Bolsonaro na presidência da República porque teria um plano para o Brasil…

    E eu lhe perguntei:

    Matar mais de 500 mil brasileiros? Não creio que Deus tenha planejado colocar um criminoso contumaz na presidência da República.

    Um instrumento de Lúcifer.

    Fico analisando como o Queiroga teve coragem de defecar na sua própria biografia, aceitando ingressar na gang de Bolsonaro.

    E aquela outra porção do lado podre daquela torta indigesta morre a acreditando que os militares são os ases da administração pública. Aí está o exemplo do general Pazuello.

    O pior ministro da Saúde de todos os tempos. E olha que o cara é especialista em logística. Imagina se não o fosse!

    Como num jogo de xadrez, Bolsonaro, mais perdido do que cego em tiroteio, se mexe na ânsia louca de tentar se reeleger, porque já está em plena campanha política.

    Enquanto isso, o povo continua morrendo, o desemprego, a fome e a miséria aumentando, e os ricos ficando mais ricos.

    E o canalha só pensando na reeleição, tratando o povo como idiota.

    Acha piamente que o povo é cem por cento burro como ele. Aliás, ele não é burro não; mas um golpista que foi eleito graças ao golpe da facada.

    Ou será que agora ele está planejando uma facada na bunda?

    Ele e sua corja acusaram Lula e o PT de terem planejado o tal atentado, cuja verdade empurraram pra debaixo do tapete.

    Traidor do Exército Brasileiro, Bolsonaro foi chamado por Geisel de um péssimo militar. Cuspiu na bandeira traindo o juramento que fez.

    E hoje tem a cara de pau de chamá-lo de “meu Exército”. É brincadeira!

    E o mais grave em tudo isto é ver alguns generais se ajoelhando aos pés de um capitão canalha. Um traidor!

    Cuidado, capitão Cloroquina, a vacina que vem por aí se chama Lula!

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