Por: Aldo Ribeiro
Disputas internas. Disputa por espaços. Disputa por cargos. Simples assim. Todo esse quiproquó criado internamente nas hostes do PSB, mas exposto intencionalmente ou não aos quatro ventos, tem causa e efeito nas disputas secundárias, e que tem sido estrondosamente reverberado pela imprensa marrom. Abutres carniceiros, ávidos por qualquer vírgula de divergência nos girassóis, pra que a única chance de volta ao poder das velhas práticas, sejam novamente protagonistas dos destinos do nosso estado.
Tal rompimento será uma desinteligência histórica. Uma espécie de traição a quem outorgou-lhes mais quatro anos de poder, pra que a continuidade de um projeto exitoso prossiga.
Maturidade. Reconhecimento. Bom senso. Palavras que devem ser colocadas na pauta, de parte à parte. Ricardo é sim o grande responsável e timoneiro dessa embarcação. É importante que isso fique claro, sobretudo àqueles que surfaram na sua onda, quando a caneta ainda era dele. Assim como João é parte importante do projeto. Peça fundamental e com história dentro desse sonho alcançado. Aliás, essas duas palavras também devem ser colocadas na pauta das discussões: histórias e sonhos. Lembrem-se da trajetória, das lutas e dos perrengues pra chegar onde chegaram. Lembrem-se do tamanho dos monstros que enfrentaram e venceram. Sistemas gigantescos de comunicação, oligarquias viciadas e uma superestrutura fadada a se entronizar no poder. Respeitem sua história. Protejam os sonhos que tornaram-se reais à milhões de cidadãos. Política deve ser instrumento de transformação. E isso vocês sabem fazer.
Temos uma eleição na capital no próximo ano, que a preço de hoje, abstraindo-se essa espécie de confusão fabricada, estaria ganha. Graças ao esforço de todos. Graças aos militantes, muitos deles, soldados anônimos que não pedem nada em troca. Uma linha tênue separa a ascensão da queda. Não ponham tudo a perder.
No próximo domingo, em Monteiro, será uma boa hora pra reforçar que o que lhes une é muito maior do que quaisquer divergências. Vivemos tempos estranhos, e fincar posição é fundamental nesse processo. O ato é político sim, porque nunca na história recente desse país, necessitamos tanto da política como instrumento de luta e reestabelecimento do estado democrático de direito. Pensem nisso. Todos vocês. A história já está aí sendo recontada.
Maturidade. Reconhecimento. Bom senso.
9 Comentários
É uma pena meu caro Tiao, que vejamos fugir entre os dedos o maior e mais abrangente projeto político-administrativo que esse estado conheceu.
Não entendo que todo esforço feito para arrancar das garras das oligarquias um estado raquítico, debilitado e sem esperança, tenha sido em vão e que não seja preservada a conquista que tanto sacrifício exigiu.
Ainda quero crer que a lucidez retorne e que os abutres da política e da imprensa estejam equivocados.
Isso e o que todo paraibano que tem bom senso,que tem sentimento e memória deve tá torcendo nesse momento,que toda essa poeira baixe que os egos se amenizem,que os dois grandes líderes entendam que a Paraíba continua precisando desse projeto que tá dando certo e tem o respaldo dos paraibanos,pois saímos vitoriosos nas urnas,não deixem ressuscitar as velhas raposas com suas velhas práticas que tanto mal causaram a nosso estado e nosso povo,avante João,dá-lhe mago vei
Mas meus amigos hoje ainda é sexta feira. O evento em Monteiro será no próximo domingo às dez horas. Eu ainda acredito que RC e JA estarão juntos no palanque.
A estória como a com Luciano Agra se repete?
Eu vejo mais uma diferença de comportamento do que exatamente de um rompimento.
Ricardo é combativo, não foge de luta, e não manda ninguém para a arena sozinho.
João Azevedo é mais de se sentir seguro pisando em solo conhecido, não se anima
por questes polemicas por iniciativa própria.
Em todos os anos em que ocupou cargos de secretario sempre teve um comportamento
discreto, de retaguarda. Quem não lembra que quando ele foi indicado para a
sucessão de Ricardo, o João Azevedo não abria a boca?
Ele só tem 8 meses à frente do governo estadual, e ainda não adquiriu o “manejo das coisas”.
Agora, convivendo com outros governadores do Nordeste, que em sua maioria são do
mesmo estilo, e pensam como Ricardo Coutinho, o João Azevedo vai aprender muito.
Se não aprender, será cosido e comido pelo Bolsonaro!
Para mim o projeto é um só, não acredito ainda em rompimento, acho que tudo não passou de incidente de momento, e se de fato houver tal desenlace, seria uma grande perda para o nosso estado.
FUXICARIA POLÍTICA.
A maturidade desses 2 senhores – o povo acima dos dois – não permitirá que retrocedamos aos zés, cássios, manés, cartaxos … e outros, de triste memória na política familiar da PB.
O GOVERNADOR DA PB AGORA É JOÃO AZEVEDO E DORAVANTE SÃO DELE AS RESPONSABILIDADES DA GESTÃO PÚBLICA DO ESTADO. Quem manda é ele e não há razão para duvidar sobre isso. Mas se há algum girassol que ainda não entendeu esta realidade, é melhor aterissar. Mas de onde será que surgiu esse muido inútil? Ou será que surgiu so pra alguen manter a fama de mau? Ah leseira! Estupidez não é chic nem proveitosa. Se liga nas perebas da conjuntura atual rque eclama foco é novas ideias e astúcias . A era Bolsonariana não haverá de prosperar. Não presta. Até o doido ADÉLIO já antevera isso.
Sei não, visse, Tião. Mas, parodiando o” Verdevaldo”, do IntercePT Brasil: João Azevedo tic-tac…