A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campina Grande (Apae), mais uma vez informou que está passando por dificuldades, devido ao não repasse, por parte da Secretaria de Saúde, das verbas do SUS, e o não pagamento das subvenções, por parte da Prefeitura.
Em entrevista ontem (21) a imprensa a presidente da associação, Maria da Conceição, disse temer que neste ano a entidade possa fechar as portas, por não ter receita para pagar os funcionários e todas as atividades realizadas no local. Atualmente a entidade atende 455 crianças e mais de 200 na lista de espera. Ao ser questionada sobre como a entidade vem se mantendo Maria disse:
“Com muita dificuldade, nós estamos agora só com a arrecadação dos doadores, via telemarketing e das famílias e estamos bem apertados, mesmo porque o SUS que repassa através da secretária de Saúde de Campina nós deve desde setembro do ano passado. E da subvenção da prefeitura nós perdemos os três primeiros meses do ano. Só tivemos direito a cinco (de acordo com a nova Lei Municipal) e desses cinco, só recebemos três. Ou seja, houve uma queda drástica nos recursos”, disse Maria ao destacar também que não houve até o momento explicações dos entes responsáveis pelos repasses pela diminuição das verbas. “Eles simplesmente não repassaram mais e a gente tá na espera. Ainda não houve uma redução do atendimento, mas meu medo é ter que diminuir o atendimento”, afirmou.
A presidente da APAE disse que dá subvenção da prefeitura de Campina, falta repassar cerca de R$ 16 mil e do SUS, que é pago via Secretária Municipal de Saúde, R$ 140 mil. “É um rombo muito grande. Eu estou preocupadíssima com essa situação”, disse Maria da Conceição.
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