Conversei rapidamente com o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba sobre essa denúncia de assédio moral feita pelo Ministério Público do Trabalho ao CNJ envolvendo servidores que trabalham no programa Digitaliza.
O presidente Márcio Murilo da Cunha Ramos disse inicialmente que vai aguardar a convocação do conselheiro encarregado do caso para dar as devidas explicações sobre um assunto, segundo ele, adstrito a justiça estadual e não à justiça do trabalho.
Esclareceu, porém, que o projeto Digitaliza não obriga nenhum servidor do TJ a participar dele. Quem adere o faz voluntariamente e quem não participar não terá prejuízo salarial.
Murilo enfatizou que o projeto tem por objetivo dar uma maior dinâmica ao processo de digitalização de processos físicos e, claro, foi criada uma premiação para os participantes, sem, contudo, obrigar servidor a dele fazer parte.
Lembrou que a digitalização trouxe benefícios para funcionários e partes que antes eram obrigados a manusear folhas de papéis, submetendo-se ao mofo e a todo tipo de vírus.
E eu aqui completo: Duvido que, se aquele famoso advogado fosse vivo nessa nova fase da justiça, conseguisse engolir, como engoliu, uma folha de um processo digitalizado para eliminar uma prova.
Murilo disse mais coisas que eu vou guardar para ir soltando aos pedacinhos, só para aumentar a curiosidade de quem se incomoda com a sua brilhante gestão como presidente do TJPB.
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