A safra 2020 do algodão orgânico nos municípios que compõem o regional da Empaer Princesa Isabel, Sertão paraibano, estão em pleno desenvolvimento com perspectiva de ampla produtividade.
Stúdio Rural conversou com o agricultor familiar, Salustriano de Oliveira Leite, Salu, residente e produtor rural na comunidade Bela Vista, zona rural de Água Branca, enquanto exemplo de resiliência no processo de produção de forma agroecológica e ele garante que esse é o segundo ano da experiência com aumento de área a produzir e que a perspectiva e de aumento gradativo na área e no número de famílias interessadas no processo. “Aqui a produção está com uma promessa muito boa devido esse ano ter sido um ano que choveu mais, a chuva foi um pouco mais avançada, então a cultura está prometendo bastante”, explica Salu de forma comemorativa já que trata-se de uma cultura que vem a somar com a diversidade da agricultura familiar sertaneja.
Salu explicou que produziu muito algodão com os pais e avós nas épocas áureas do ouro branco e garante que, com as tecnologias apresentadas pela Empaer e entidades parceiras no Projeto Algodão Paraíba, está sendo possível produzir sem o uso de produtos venenosos no processo de diversificação de cultivos com a antecipada garantia de mercado. “Estamos conseguindo produzir, aqui a gente não utiliza veneno, o que a gente utiliza aqui é urina de vaca, no ano passado produziu bem, numa área pequena eu lucrei mais de 2.100 quilos de algodão”, explica evidenciando o papel dos técnicos da Empaer no escritório local e nos municípios de todo o regional. “No ano passado tivemos um dia de campo aqui muito bom, uma divulgação boa que fez receber muitas pessoas de fora, veio gente de Santana dos Garrotes e da região do Piancó, de Princesa Isabel veio bastante e muita gente ficou admirada com a cultura”, explica evidenciando o trabalho parceiro do extensionista local Robison Lira e do gerente regional Hermes Maia e garantiu que a agricultura familiar está exercitando o processo de distanciamento social em razão da Covid-19.
Fonte: Stúdio Rural
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