Marcos Maivado Marinho
O vice-procurador-Geral Eleitoral da República Humberto Jacques de Medeiros, plantonista no MPF, não queria Ricardo Coutinho solto e aconselhou isso, em parecer, ao ministro do STJ – Napoleão Nunes Maia – que assinou o ato libertário.
O representante da Procuradoria Geral da República opinou pela rejeição do habeas corpus e consequentemente pela manutenção da prisão de Ricardo, acusado de ser o chefe de uma organização criminosa que desviou recursos da Saúde e da Educação.
O mais interessante na peça do procurador, entretanto, ficou fora dos holofotes da mídia estadual, em especial aquela que se perfila ‘inimiga’ do ex-governador paraibano: o tamanho como a PGE vê o atual governador do Estado.
Segundo o procurador Humberto Medeiros, João Azevedo seria um quase nada em comparação a Ricardo Coutinho, que aos olhos dele “é uma liderança política local fortíssima” e que “conseguiu fazer a sucessão no governo do estado para um candidato da sua esfera de poder e com reduzida história na política local”.
João Azevedo, para o procurador eleitoral, é “infinitamente menor que Ricardo”.
Leia a seguir, na íntegra, a parte do pensamento da PGE sobre o governante da Paraíba:
1 Comentário
É… Tião, você entende que isso não foi um elogio do MPF, não entende?