No encontro, ao falar sobre uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o procurador-geral fez comparações duvidosas e negativas quanto a decisões de juízes e ainda sobre escândalos sexuais envolvendo padres.
Já no término da sessão, após 2h29 de debates, o procurador-geral de Justiça do Maranhão afirmou: “É aquela velha história: depois que você vai para o Conselho Nacional, aí você perdeu o controle da coisa. O relator conselheiro é como se fosse um juiz: cabeça de juiz, dianteira de padre e traseira de burro não são confiáveis. Vamos aguardar e, se Deus quiser, eu tenho plena convicção de que está tudo certo. Mas vamos aguardar”, disse o procurador.
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Após a declaração, a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), que congrega 427 associados, repudiou as afirmações. “Qual propósito há em tecer tal esdrúxula referência negativa à independência e ao livre convencimento motivado da magistratura, elementos essenciais ao pleno exercício da atividade judicante?”, questionou a associação em nota.
A AMMA ainda completou: “Comentários públicos genéricos, impróprios e desabonadores às interpretações proferidas no âmbito da atuação jurisdicional são incompatíveis com a liturgia e a honorabilidade intrínsecas às instituições do Sistema de Justiça”.
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