Nós que fazemos imprensa estamos pisando em ovos nesses dias que antecedem as eleições.
Por qualquer descuido, paga-se uma multa. E não é multa pequena.
Claro que muitos merecem a canetada.
São aqueles que não têm limites, que agridem por agredir e, na maioria das vezes, estão a serviço de outros interesses.
Eu prego cautela aos que escrevem bem intencionados e mesmo assim poderão ser alvo de algum julgamento .
Longe de mim dar lição a ninguém.
Eu tenho errado feio nos últimos tempos.
E tenho arcado com “os ossos do orifício” por causa desses erros.
Mas tenho me policiado.
Tenho bebido o caldo de cautela que outros, quando chegaram no meu estágio de vida, beberam.
Agora entendo porque Biu Ramos aposentou a caneta quando ainda tinha muita tinta para gastar.
E estou entendendo a aposentadoria precoce de Rubens Nóbrega.
A partir da próxima segunda, “haja o que hajar”, também pretendo ensarilhar as armas.
Vou escrever meus livros, fazer crônicas sobre doces e perfumes e aproveitar a velhice.
E que os mais novos assumam as trincheiras da guerra.
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