Hoje eu perdi mais um amigo, um companheiro de trabalho, de viagens inesquecíveis pelas estradas do sertão. Clevaldo era mais do que um colega de repartição, era um bom companheiro que me levava por caminhos largos e estreitos, levava e trazia de volta com a segurança de um grande profissional.
Aí me chega a notícia, pelas seis da manhã, através de Nivaldo, outro bom companheiro de andanças: “Doutor Tião, Clevaldo morreu”. Assim na bucha, sem arrodear para amenizar o choque.
Mais um amigo que se vai, a fila continua andando, não tive coragem de conferir minha senha, deixei-a escondida e entregue às ordens de Deus. Também não sei se continuarei a anunciar o adeus dos meus amigos ou se já tem alguém se preparando para assumir tão penosa missão.
Que Deus o guarde no lugar mais precioso do Paraiso. Clevaldo merece essa recompensa.
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