Esse fura-fura de pneus nas viaturas da Polícia Militar para impedir as rondas que garantem a segurança dos cidadãos, me lembrou do ato supremo praticado por conhecido jornalista da terrinha que acabou com uma greve da categoria cagando nos lençóis do hotel que, de graça, abrigava os líderes do movimento.
Os da minha geração conhecem a história e mais ainda o cagão.
A turma da imprensa, liderada pelo Sindicato dos Jornalistas, fazia greve por melhores salários. O dono do hotel, solidário, hospedou os líderes grevistas, que das suas dependências planejavam os passos dos manifestantes. Aí o dito coleguinha, macomunado com os patrões, teve a brilhante ideia de se infiltrar no hotel, adentrar ao apartamento dos grevistas e sujar os lençóis.
O merdeiro foi tão grande e impregnou tanto que o hoteleiro, em vez de providenciar a lavagem da roupa de cama, mandou tocar fogo, convencido de que sabão nenhum seria capaz de retirar a catinga.
Acontece agora a mesma coisa. Sem merda cagada, mas com merda praticada. A população, que tende a simpatizar com a luta dos policiais, começa a achar o movimento paredista radical, violento e insensato, principalmente depois de ver a cidade praticamente invadida pelos arrastões que se multiplicam por João Pessoa, pela praia de Jacumã e por Cabedelo.
Furar pneus, danificar viaturas e depredar o patrimônio público não é coisa boa para quem quer ser visto como vítima.
Por isso o alerta: cuidado para não acontecer com a polícia o que aconteceu com os jornalistas em tempos idos.
Afinal, até onde me é dado saber, o cagão, apesar de velho e usado, continua vivo e perverso.
1 Comentário
Que falta faz um Ricardo Coutinho Governador!!!