Marcelo Queiroga nem começou ainda no Ministério da Saúde e já tem coleguinhas aqui da terra querendo lança-lo para o Senado.
Peraí, minha gente, vamos devagar com o andor pra não espatifar o santo no calçamento.
Que o rapaz tem valor, isso é inquestionável, que gosta de política, todo mundo sabe, mas antes de candidata-lo a alguma coisa, que tal perguntar se o moço quer?
Porque, até onde me é dado saber, Marcelo Queiroga é cabo eleitoral, sargento eleitoral e até tenente eleitoral de Efraim Filho.
Os dois são carne e unha, cutícula e alicate, manteiga e pão francês, farinha e sardinha coqueiro, rapadura e água gelada, cachaça e tripa torrada no Badozé, coca cola e ron montila, uísque druris e gelo, cachorro quente e ketichupe e assim por diante.
A não ser que, após assumir o cargo de ministro, tenha lhe subido à cabeça a vaidade e ele se disponha a dar um chute no traseiro do deputado.
Mas isso, além de não ser da índole de Marcelo, não lhe seria viável, porque embora ministro, vive sob a batuta de Bolsonaro, enquanto Efraim, como detentor de mandato, pode se dar ao desfrute de barganhar com o presidente o que quiser, inclusive a demissão do ministro.
Torçamos pelo sucesso do conterrâneo. Peçamos a Deus que Bolsonaro o mantenha no cargo até o fim, e que o próprio Marcelo não fique de saco cheio e peça pra sair, como fizeram os seus antecessores.
A gente sabe que Bolsonaro não quer ministro com talento. O único talento que ele admite no Governo é o dele. E o dos filhos.
E se tudo der certo, se ele conseguir vacinar todo mundo e debelar o vírus, então partamos para a política, candidatando-o não somente a senador, mas a governador do Estado , prefeito de João Pessoa ou vereador em São José do Bonfim.
1 Comentário
Existe um nome que o define, lembra ilberto Frei: SICOFANTA