O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta está elaborando um protocolo autorizando médicos a receitarem medicamentos sem eficácia científica comprovada, como ivermectina e cloroquina, no tratamento contra a Covid-19. “Esse protocolo é um guia. Uma recomendação. E quando aprovado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia) no SUS, vai ser publicado no Diário Oficial e virar uma política pública”, disse Queiroga ao jornal O Globo.
Segundo o ministro, o protocolo atende um desejo de Jair Bolsonaro. “É o desejo do presidente da República de que os médicos tenham a autonomia de tomar as melhores decisões para seus pacientes”, destacou Queiroga. Bolsonaro defende o chamado tratamento precoce – com o uso de um coquetel de drogas sem eficácia comprovada – no combate à covid-19. O uso deste medicamentos, porém é desaconselhado pelas autoridades internacionais de saúde, como A Organização Mundial ad Saúde (OMS) em função dos riscos de reações adversas que podem, em casos graves, levar à morte dos pacientes.
“Sabemos que a Covid foi descoberta no final de 2019 e, àquela época, não havia tratamento específico e ainda hoje não há tratamento específico. Várias medicações foram aventadas entre elas essas que você citou (cloroquina e ivermectina). Hoje há consenso amplo de que essa medicação em pacientes com Covid grave, em grau avançado, não tem ação, embora em pacientes no estágio inicial, existem alguns estudos observacionais que mostram alguns benefícios desses dois fármacos que você citou. É uma questão técnica que médicos avaliam e, aí, tomam a decisão em relação à prescrição”, justificou o ministro.
“Existem níveis de evidência científica. Níveis. Nível A: evidência construída com estudos randomizados. Então você tem vários estudos randomizados testando aquela conduta. Quando você tem vários estudos, e esses vários estudos são incluídos no que chamamos de meta-análise, isso gera evidência uma A, que é a melhor evidência científica que nós temos. Mas, na nossa prática médica, nem tudo é feito com base em evidência nível A. Na evidência Nível B, tem estudo randomizado metodologicamente bem feito. Isso é uma evidência Nível B. Evidência Nível C: é a opinião pessoal do médico. Você diz “doutor, o que você acha?”. Estudos observacionais são evidências mais fracas, nível C. Mas não quer dizer que não possam ser empregadas”, completou.
8 Comentários
Loucura total, pensei que nosso conterrâneo fosse fazer diferente, mas me enganei, ele vai obedecer ordens do seu chefe genocida que despreza a ciência.
Esse é a cópia do pazuello, num jantar com empresários, Bolsonaro chamou ele de caralho mandando ele tirar a máscara, tira a máscara caralho, tá querendo me enfrentar
Misericórdia.
Esse ministro está seguindo os passos
do Pazuello. Mas ninguém pode dizer
que está surpreso : quando assumiu,
ele disse, em alto e bom som, que a
gestão dele seria uma continuidade
da anterior.
Resta saber quanto tempo o Centrão
vai tolerar um segundo “pau mandado”
estilo Pazuello. Mesmo por que a
propalada diferença entre eles, a
formação em medicina, está virando
um mero detalhe.
Mais um pau mandado do Bozo.
O pior é que é médico e o bozo um relés capitão da reserva por força de safadeza das FA.
Hoje o Queiroga falou , BOZO É O MAIOR ATIVO CONTRA A PANDEMIA, É INACREDITÁVEL, ELE ,SO PODE TA BRINCANDO,OU BÊBADO!!!
e o pior é que tal barbaridade
saiu da boca de um médico
intensivista.
Um absurdo!
A razão para tal protocolo é
o fato do Orçamento de 2021
não destinar um centavo sequer
para a comprá de vacinas.
Querem tapar o sol com uma
peneira. Vai dar merda!
As verbas que o MS ainda tem
são sobras de 2020.
uma pessoa normal, não trabalha para um sujeito do tipo de bolsonaro(minúsculo mesmo) ,uma pessoa do bem,independentemente da religião, adoece,mesmo pagando bem!! Adoece, adoece!!!!