Raissa quer tomar posse, mas Dinho não deixa

O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho, está sendo acusado de procrastinar a posse de Raissa Lacerda como vereadora na vaga do Professor Gabriel, morto por um AVC.

Na condição de primeira suplente do Avante, Raissa se sente no direito de tomar posse. Mais ainda, seus advogados promoveram consulta à Justiça Eleitoral e confirmaram que a vaga é dela. Mas o presidente tem alegado que Raissa só tomará posse após o luto pela morte de Gabriel.

O partido, que Raissa deixou aproveitando a janela partidária, está reivindicando o mandato para um suplente de pouco mais de mil votos, mas há o entendimento segundo o qual Raissa está amparada pela janela partidária.

A propósito dessa celeuma, o leitor Chico Oliveira postou hoje no Blog o seguinte comentário:

PITACO PARECERISTA: Suplente é não eleito. O resultado do sufrágio na eleição 2020 tem a homologação pela Justiça Eleitoral, com efeito de coisa julgada. A ordem dos suplentes segue o quantitativo de sufrágio por cada candidato não eleito, porém legitimados para posse exercício eventual ou sucessão definitiva do cargo. Não houve por parte do AVANTE, impugnação ou ressalva quando da desfiliação da Sra. Raíssa Lacerda. Inclusive a legislação dispõe sobre a denominada “janela partidária”. Portanto, isso não passa de uma tentativa de tapetão fura fila ao arrepio da lei, sob a égide da antiética como elemento da guerra pelo poder. A proclamação do certame eleitoral define a ordem e diploma os suplentes. A regra é clara. A votação nominal majoritária na Sra. Raíssa Lacerda, 1a suplente diplomada, a credencia como legítima sucessora do Professor Gabriel, sendo despicienda a sua atual filiação ao PSB, vez que extinto o direito do AVANTE, face a preclusão consumativa por decurso do prazo fixado em lei. Salvo réplica ao presente pitaco, sugiro que o ilustre Sr. Renato Martins e sua suplência medalha de bronze não arrisque pagar mico nesse tapetão fura fila. Não se meta no muafo do Victor Papa Tudo.