Esse sobe e desce do preço da gasolina me faz lembrar aquele caso em que o combustível foi usado como anticoncepcional numa cadelinha de madame.
A cadelinha, linda e fofa, corria o risco de ser bolinada pelos inúmeros vira-latas que abundavam a rua para a qual a tal madame acabara de se mudar e, preocupada com uma possível relação da sua cachorra de elite com aquela pobreza canina, foi aconselhada a passar, todo santo dia, um chumaço de algodão embebido com gasolina no chibiu dela, ciente de que o cheiro do produto impediria os vira-latas de sentirem o perfume decorrente do cio de sua amada “fofinha”.
E até que funcionou.
Um dia, porém, o caseiro esqueceu de fazer a operação de passar a gasolina nas partes íntimas da cachorra e quando a madame deu pela falta dela, foi alertada pelos ganidos e uivos que vinham da rua. Correu para a porta e viu a cachorrada em procissão acompanhando a sua frágil donzela, que por seu turno era arrastada por um cão preto, de porte médio, meio pelado.
-Deus!!! Que foi que aconteceu?! -, gritou a madame, com as mãos no rosto, mal contendo as lágrimas.
O vizinho, passador de jogo de bicho, prestou-se logo a informar:
-É a “fofinha” que está sendo rebocada por falta de gasolina.
A ÁLCOOL
E já que o assunto é gasolina,continuemos.
Seu Janjão morava no Roger, aqui em João Pessoa.Era comerciante, viúvo e tinha um chamego com uma balzaquiana residente no Cristo Redentor. Uma vez por semana apanhava ela de carro, levava para um motel em Cabedelo e, ao se despedir, a “presenteava”com 20 reais. Na última vez, quando ainda se dirigiam para o motel, a namorada ponderou:
-Seu Janjão, como o senhor sabe a gasolina subiu e por isso vou aumentar meu “presente”para 50 reais.
Seu Janjão não contou conversa: fez meia volta no carro, acelerou em direção ao Cristo e avisou para a amada:
-Sendo assim vou procurar um chibiu a álcool”.
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