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Relacionados indevidamente como codificados vão à Justiça cobrar danos morais

31 de agosto de 2018

Pessoas que tiveram seus nomes indevidamente divulgados como sendo codificadas do Estado estão se mobilizando para processar o blogueiro Helder Moura e os diretores, apresentadores e editores do Sistema Correio de Comunicação por danos morais.

Depois que o auditor fiscal Sebastião Gerbase descobriu seu nome na relação e desautorizou, em tom de desabafo, o seu uso no que ele chamou de politicalha, quem leu seu desabafo criou coragem e defendeu abertamente a judicialização da coisa, em razão dos transtornos sofridos, já que seus nomes foram expostos à mídia, ao jornal impresso e as ondas sonoras do rádio com ares de escândalo.

Só para se ter uma idéia, o radialista e apresentador de TV Nilvan Ferreira dedicou 10 minutos do seu programa na TV Correio para escandalizar o que chamou de “lista dos codificados”, dizendo que tal lista era imoral porque os codificados estariam tomando o lugar de concursados.

Foi preciso, num primeiro momento, o Banco do Brasil ir a público dizer, através de nota, que o documento tido como lista de codificados era uma folha de pagamento normal, de servidores públicos que receberam salários através do banco em janeiro de 2016. Antes do Banco do Brasil, o presidente do TCE assegurou que não havia mais codificados no Estado. E por último o auditor Sebastião Gerbase, apontado como codificado, desmascarou a denúncia depois de ver seu nome estava na relação lida por Nilvan Ferreira e publicada, primeiro por Helder Moura e depois pelo jornal Correio da Paraíba.

Espera-se para as próximas horas uma enxurrada de ações judiciais dando entrada nos fóruns da Paraíba.

Veja a repercussão:

 

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