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Ricardo defenderá que PSB feche questão contra reforma da Previdência: “Não quero que o partido seja cúmplice”

8 de julho de 2019

Por Wallison Bezerra

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O ex-governador Ricardo Coutinho vai defender, hoje durante a reunião da executiva nacional do PSB, que o partido vote fechado contra a reforma da Previdência.

Em contato com o Blog, no final da manhã, Ricardo justificou seu posicionamento.

“Minha posição é que o PSB vote contra a Reforma da Previdência. Não quero que o partido seja cúmplice da destruição da Previdência Social no País. Não se pode negar o direito à aposentadoria aos milhões de trabalhadores mais fragilizados na pirâmide social como essa reforma propõe. Além disso, o problema não é a Previdência Social. Se ela tem inconsistências, que se discuta essas mas o problema do Brasil e da Previdência é a ECONOMIA. Não é a Previdência que quebra a economia. É a economia que destrói a Previdência Social com 14 milhões de desempregados, 15 milhões de trabalhadores de aplicativos, que deixam de contribuir com a Previdência tornando-a deficitária. Alguém já parou para pensar que em 2012, 2013, com a taxa de desemprego bem baixa, a Previdência era superavitária? Não podemos permitir que o ônus da crise econômica gerada pela política seja debitada nas costas dos trabalhadores e camadas médias e baixas, economicamente falando, da nossa população”, disse.

Mais cedo, o Blog também conversou com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que também se mostrou contrário ao texto em tramitação na Câmara. Mas, segundo ele caberá à executiva definir como a bancada da sigla no Congresso Nacional vai comportar.

Além de Coutinho, o governador João Azevêdo (PSB) e o deputado Gervásio Maia (PSB) vão participar do encontro, que está marcado para começar a partir das 14h no Hotel Nacional em Brasília.

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3 Comentários

  • Reply Mercia de Fatima 8 de julho de 2019 at 16:54

    Sempre o menos favorecido paga o pato. Vimos pelos veiculos de comunicação que tem grandes empresas, entre elas bancos (que tem lucro astronomico)como grandes devedores e alguns até perdoados. Então o trabalhador mais sofrido não pode pagar pelos desmandos e desigualdades desse pais. Sem falar que muitas vezes o dinheiro é usado pra outras finalidade(segundo noticia dos veiculos de comunicação)

  • Reply Angela 8 de julho de 2019 at 17:03

    Se não aparecer nenhum seguidor daquele senador que saiu do partido…..

    • Reply Marcos Tadeu 8 de julho de 2019 at 18:07

      Tião no popular – o povo tá fudido na mão dessa canalha dos politicos- os mais pobres vão pagar a conta como sempre. E o pior que existe uma corja de imbecis defendendo essas reformas.

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