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Ricardo quebra o silêncio e detona os ingratos que, antes de serem apoiados por ele, nunca passaram de 4 mil votos

12 de setembro de 2019

Ricardo resolveu falar. E pelo pouco que falou, hoje cedo, à Rádio Cultura de Guarabira, vem muita bomba por aí. Na entrevista de hoje, considerada bombástica pelos coleguinhas da imprensa, o ex governador  detonou os socialistas que já se manifestaram contrários à escolha do seu nome para comandar o partido na Paraíba.

– O partido estava perdendo o ritmo e burocratizado. Quem estava à frente não tinha mais nesse ânimo e, ao assumir uma vaga no governo, teria que renunciar. É claro que não pode ser secretário do governo e continuar como presidente do partido, porque são coisas diferentes. A maioria do diretório achou que isso não seria compatível e que eu deveria reassumir para o PSB tomar fôlego. Então, não entendo por que é que alguns, de forma ingrata, desleal, não concordam com meu nome – disse.

Ricardo contou que entre os deputados que se posicionam contra ele, há alguns que não queriam o atual governador na disputa pelo cargo em 2018, “afirmando que João não decolaria. E eu sustentei a pisada e hoje estão aí, falando para naturalmente envolver e controlar o governo”.

Em tom de desabafo e sentindo-se contrariado, ele disse ainda que muitos dos que estão se posicionando contra devem a ele a ascensão como deputado estadual.

– Tem algumas personalidades que hoje estão falando de forma tão cheias de poder, que na verdade devem a escalada a mim, porque se não fosse a minha intervenção e determinação, muitos não estariam nem como deputado. Teve alguns que disputaram em outro esquema, que faziam papel de bobo da corte e que não passavam de 4 mil votos, e só foram eleitos comigo, e hoje abrem a boca para ter uma postura raivosa contra mim. Muitos que galgaram espaços na política foi em função da minha intervenção – desabafou.

Ainda na entrevista, Ricardo ainda disse que, antes de deixar o Governo do Estado, alertou o ex-presidente Edvaldo Rosas (PSB) sobre a necessidade de cuidar do partido, estruturá-lo, sobretudo para as eleições 2020, mas nada foi feito.

– Antes de sair eu tinha dito a ele. Edvaldo, tem que cuidar do partido. Nós vamos ter eleições em 2020, nem coligação na proporcional via ter mais, então é preciso dizer como é que vai ser isso, enfim, estruturar o partido. Nada foi feito-, alertou.

Coutinho esclareceu ainda que não houve golpe, tampouco intervenção e que a saída de Rosas da presidência se deu, tão somente por conta da incompatibilidade nas prioridades das funções

-Nós percebemos que quando Edvaldo foi chamado para a secretaria que seria natural ele se licenciar do cargo de presidente do partido, porque seria incompatível. Imagine chegar os prefeitos da região, propor uma agenda com o governador, que é natural isso, e, ao propor isso, a quem o presidente representaria? O partido ou o governo? É claro que seria o governo. Então quando ele assumiu quis ficar no partido e no governo e, com isso, o partido estaria cada vez mais atrelado a uma forma a não crescer politicamente. Então a maioria do diretório em um ato democrático corajoso renunciou. A renúncia é um ato irrevogável. Não houve golpe nem intervenção e como a maioria renunciou, a executiva nacional, por unanimidade, me deu a tarefa, o trabalho, de reorganizar o partido visando as eleições-, arrematou.

Confira a entrevista a partir de 1h46 minutos de programa:

 

PB Agora

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4 Comentários

  • Reply Matheus 12 de setembro de 2019 at 12:56

    Sou fã deste cara. Estes traíras apareceriam, pois nenhum é macho como RC. Que se posiciona, que abriu mão de um senado por um projeto político. Fico a me perguntar: quantos destes,que hoje atiram pedras em RC, teriam a coragem que ele teve em abrir mão de uma cadeira no senado de 08 anos??? É muita traição, ingratidão, RC é duro mas é justo e não promete nada do que não possa fazer. Conte com minha família sempre.

  • Reply Mercia de Fatima 12 de setembro de 2019 at 14:29

    Esses trairas ingratos receberão a resposta nas urnas. Não vamos esquecer. E João uma decepção, oh arrependimento de ter votado nesse cara. Votei por RC pelo que ele fez e representa em nosso estado.

  • Reply Delfos 12 de setembro de 2019 at 14:55

    !ão entendo por que é que alguns, de forma ingrata, desleal, não concordam com meu nome ”
    Só tem uma explicação: sede de poder. Querem transformar o governador eleito ( que
    antes consideravam um poste), e eleito por conta do apoio do Ricardo Coutinho, semore é
    bom repetir, em um marionete de tal grupelho. Eles pensam que o Ricar5do , lá em Brasília,
    assumindo um cargo na fundação do PSB, estaroa afastado da Paraíba e dos eleitores. e acabaria
    enfraquecido. Achavam que seria a vez, de quem nunca conseguiu se eleger para nada, postular,
    quem sabe a indicação do partido para concorrer a PMJP em 2020. E
    De sobra teraim tempo suficiente para fazer “aliança” com cheiro de traição,.
    O sonho deles é manipularem o João Azevedo como fizeram com o Agra.
    Esqueceram de um detalhe importante: Ricardo Coutinho é “craque na política, e como tal
    sabe esperar a hora certa.
    O pior de tudo é constatar que vários deles conviveram tanto tempo com o Ricardo Coutinho
    e não aprenderam nada.
    Chamá-los de ingratos é pouco. Tornaram-se burros, e cegos pela ambição do poder.

  • Reply luciano vieira 13 de setembro de 2019 at 01:49

    Minhga gente na realidade João só é governador graças ao Ricardo o povo votou no João inclusive eu pelo pedido do Ricardo,por isso que eu digo abara o olho João com esses traíras.E deixem o mago trabalhar!

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