MARCOS MAIVADO MARINHO
Há quem diga – e muita gente diz isso, sim! – que Roberto Cavalcanti é um lobo voraz, mas permanentemente vestido em pele de inocente cordeirinho…
Suas garras poucos veem, e isso por uma inteligente e sagaz iniciativa dele – a de terceirizar o uso delas.
No Sistema Correio de Comunicação, por exemplo, as garras de Roberto atendem pelo nome de Alexandre Joubert, um patético galegão metido a playboy que administra o grupo gritando humildes empregados, dando murros em mesas e construindo com políticos corruptos tratativas nada republicanas que possam a qualquer custo manter o império de pé.
Nas demais empresas, desde aquela Polyutil por ele falida depois de receber os generosos e milionários recursos do FINOR, passando pela revenda da Honda e outras periféricas, dizem que a maneira de trabalhar do marido da arquiteta é o mesmo.
Aos olhos de muita gente – e bote muito nisso – Roberto Cavalcanti é um doce de pessoa!
Vem daí a surpresa para quase todos que o conhecem, convivem ou apenas dele ouvem falar, daquela criminosa ação de ontem pelos microfones da sua policialesca 98.3 de João Pessoa ao sugerir apedrejarem jornalistas que divulguem mortes por COVID19 como quem comemora um gol do escrete nacional.
Para ficarmos com o linguajar do mais recente ídolo de Roberto Cavalcanti, perante os microfones da rádio Correio o dono do maior Sistema de Comunicação do Estado da Paraíba deu apenas “uma fraquejadazinha” quando sem querer expôs as velhas e mofadas garras que Joubert esconde e afia a cada dia com carinho subservientemente canino.
Foi somente isso!
Ainda antes de terminar a participação Roberto acordou e viu que ele era ele e não Joubert, dando tempo para desculpar-se pelo crime, embora o estrago já não pudesse mais ser reparado.
O que sobra de bom nesse infausto acontecimento é que a partir de agora sabemos, todos os paraibanos e brasileiros, que Roberto Cavalcanti é de carne e osso. Nunca aquele santinho do “pau oco” que mandou o marketing polir e vender.
Eu, pelo menos, nunca fui destratado por Roberto.
Às suas empresas dei meu suor por mais de uma década e dele sempre recebi gentilezas, uma delas ainda marcante nos meus assentamentos do coração.
A convite de Gutenberg Cardoso e Josival Pereira, eu exercendo o mandato de Vereador em Campina Grande, fui a João Pessoa para uma entrevista ao Correio Debate e nos surpreendemos quando a porta do estudio abriu e Roberto entrou para me abraçar. Sentou ao meu lado, sinalizou que desejava falar e lhe abriram o microfone.
Mas, não recebi pedradas!
Com a natural elegância que imprime ao seu dia-a-dia, um polido Roberto Cavalcanti me cobriu de generosos adjetivos e disse que havia interrompido seu caminho quando soube que eu estava na rádio e ali viera apenas para dar testemunho sobre a minha maturidade profissional e política, elementos que fizeram dele meu admirador.
Vejo a triste repercussão da notícia em blogs e portais, da Paraíba e do Sul do País; em notas de associações, excluída obviamente a que jamais poderia faltar, da Associação Paraibana de Imprensa; na boca miúda dos acovardados, muitos ainda empregados do que resta no Sistema Correio.
Feitiço virando contra o feiticeiro, pedras desabam sobre ele, doravante uma ‘Geni’ quando o recomendável seria dá-lo como Madalena.
Que lhe reste prudência doravante, pois não serei eu a atirar-lhe mais uma ‘primeira pedra’.
(Mais detalhes em www.apalavraonline.com.br)
2 Comentários
Por que não “Marina Morena”?
Aquela que, finalmente, “se revelou aos olhos do amado”?
Afinal, o “estou de mal com você ” cai como uma luva.
GENI OU MADALENA? Pode ser os dois ao mesmo tempo? ( acho q pode né, já se foram tantos paradigmas UM A MAIS, E DAÍ)