A visita do governador e pré-candidato à reeleição João Azevêdo (PSB) a Campina Grande nesta sexta-feira, 11, foi apresentada pelos organizadores durante toda a semana como uma oportunidade para mostrar a sua força política na segunda maior cidade do estado, município que sempre influencia pesadamente nas decisões políticas da Paraíba. Porém, a realidade foi outra, já que os poucos aliados que o acompanharam deixaram muito claras as dificuldades que o gestor terá de convencer a cidade sobre sua capacidade de diálogo e interlocução, qualidades fundamentais para um governador de estado.
Sem apoio das principais lideranças da cidade – os membros do grupo do prefeito Bruno Cunha Lima, cuja aliança foi tentada através do ex-prefeito Romero Rodrigues, sem sucesso; e do grupo capitaneado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), ex-aliado que foi relegado pelo governador quando este tentou e não conseguir firmar uma aliança com seus adversários, o governador se viu órfão de lideranças expressivas em sua comitiva, na segunda mais importante cidade da Paraíba.
Também estiveram ausentes os membros dos grupos políticos comandados por Aguinaldo Ribeiro, Efraim Moraes e Adriano Galdino, ainda considerados aliados, mas que já não escondem suas insatisfações com a condução política do governador no atual estágio pré-eleitoral, o que ficou exposto e mais que evidente com suas ausências numa visita tão aguardada e tão importante.
Recentemente, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino, se filiou ao Republicanos, partido que também esteve ausente com seus representantes na comitiva de João Azevêdo. Outra ausência notada foi dos membros do União Brasil, partido formado pela fusão do DEM com PSL – o deputado federal e pré-candidato a senador Efraim Filho, seu principal representante no Estado, igualmente não participou da visita. Veja as redes de Inácio: https://instagram.com/stories/inaciofalcao65/2791576360051423438?utm_medium=copy_link
Presentes na solenidade do governador só estavam os deputados estaduais Inácio Falcão (ex-PCdoB) e Chió (Rede), este último que não tem atuação política em Campina Grande, além da vereadora licenciada e atual secretária de estado Eva Gouveia (PSD) e do vereador suplente Pimentel Filho (PSD). Forças políticas insuficientes para fortalecer uma disputa na cidade que, costumeiramente, tem tido papel determinante nas eleições estaduais.
4 Comentários
Acho é pouco… ano q vem será apenas um cidadão comum sem poder na caneta.
Tião porque aquele petista de Campina Grande hermano não cita o nome de Ricardo Coutinho pra senador.
Pergunte a ele
Com esse time aí fica difícil, viu? Se for para o segundo turno… A garapa vai azedar!