POR MARCOS MAIVADO MARINHO
Quando traiu o ex-governador Ricardo Coutinho e rejeitou a vice presidência estadual do PSB, avisando que se manteria fiel ao governador João Azevedo e com ele se desfiliaria do partido, o senador Veneziano Vital do Rego surpreendeu aos desavisados quando mais uma vez não honrou apalavra.
Quando João largou o PSB e filiou-se ao Cidadania, esperando a companhia do ex-cabeludo campinense, veio então a surpresa: ele disse “EU FICO!”, deixando o governador zonzo e sem explicação plausível para a atitude.
Finalmente agora o oportunismo de Veneziano vem a ser revelado: ele queria ser Líder do PSB no Senado, sem necessitar de votos por conta do regimento interno da legenda que adota o sistema de rodízio para a escolha e ele já era sabedor que seu nome era a ‘bola da vez’, o que acabou por se confirmar.
Veneziano assume a liderança no lugar da senadora Leila do Volêi (PSB-DF), num rodízio natural do partido. Na última semana, já na nova função, ele exerceu a liderança, encaminhando votações. O senador paraibano diz que está honrado em assumir a liderança, embora num momento tão adverso, com a pandemia do Covid-19.
Porém, ele lembra que, mesmo com a pandemia, o Senado Federal tem cumprido o seu papel, através da realização de sessões remotas, aprovando matérias que gerem benefícios às população e facilitem ações de combate à pandemia e de socorro a quem mais está sofrendo com as medidas adotadas para combate à Covid-19 em todo o país.
“Continuarei dando o melhor de mim, em defesa dos paraibanos, do Nordeste e do nosso Brasil. Nossa missão é lutar por justiça social, em detrimento dos que defendem políticas mínimas em benefício dos que mais precisam”, afirmou.
NOVOS CARGOS
O interesse de Veneziano na realidade se dá pelo aumento do número de cargos que passa a dispor para botar na folha do Senado mais afilhados seus.
Cada Líder partidário no Senado dispõe de cota extra de assessores, moeda realmente que fez brilhar os olhos do paraibano, mesmo que para isso não tivesse mostrado nenhum constrangimento por ficar no partido que públicamente rejeitou, embora por ele tenha sido eleito a partir da caridosa mão de Ricardo Coutinho.
5 Comentários
A POLÍTICA É COISA PARA OS ESPERTOS, AQUELES QUE SABEM A HORA DE DAR O PULO DO GATO.
EM 1989 APARECEU O CAÇADOR DE MARAJÁS – FERNANDO COLLOR – E DEU NO QUE DEU.
AGORA JÁ ESTÁ EM ANDAMENTO O DISCURSO : O BRASIL NÃO TEM JEITO,
DO FUTURO CANDIDATO SÉRGIO MORO. AQUELE QUE SE APRESENTARÁ COMO O CAÇADOR DE CORRUPTOS.
QUEM VIVER, VERÁ!
Pura fixação de marcos por veneziano, coisa feia, esquece o cara.
ESSE TAL DE MARINHO, NA ENCARNAÇÃO PASSADA, É POSSÍVEL QUE TENHA SIDO ESPOSA TRAIDA DE E POR VENEZIANO … PEGAJOSO E VINGATIVO! ASSIM SE MOSTRA.
Simples assim, não se herda o que na existe.
não, corrigindo.