A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab) decidiu manter sua sede executiva em Campina Grande, sedes dos demais municípios e o Clube do Sintab, fechados por tempo indeterminado, devido aos riscos de contágio pelo novo coronavírus, que continuam altos e não há previsão de controle da pandemia de Covid-19.
A decisão leva em consideração os dados divulgados pelas autoridades de saúde locais e pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS). Somente na Paraíba, conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), já são 53.151 casos confirmados da doença, sendo que 1.118 pessoas já perderam a vida, vítimas do novo coronavírus. Em todo o mundo, conforme a OMS, os casos já passam dos 10 milhões e o número de mortos passa dos 500 mil. As estatísticas apontam muito mais que números, são histórias de milhares e milhares de pessoas que sofreram com a doença ou mesmo perderam a batalha contra ela.
Este cenário não deve apresentar mudanças positivas tão cedo, conforme alertou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que afirmou em entrevista divulgada pelos principais meios de comunicação mundiais no começo da semana, que a pandemia do novo coronavírus está longe de ter terminado e que o “pior ainda está por vir”.
A direção do Sintab entende que a retomada das atividades é importante para a manutenção da economia, mas que esta só pode ser feita integralmente, quando a situação realmente for segura para todos, porque a vida precisa sempre estar em primeiro lugar. A flexibilização das atividades neste momento torna praticamente impossível o distanciamento social tão necessário para evitar a disseminação do vírus e deixa mais suscetível principalmente a classe trabalhadora, que depende por exemplo dos transportes públicos coletivos, ambientes fechados, com pouca ventilação, onde não é possível manter distanciamento nem as mãos longe de qualquer superfície de contato.
O Sintab cobra ainda das gestões municipais, que garantam segurança sobretudo para os profissionais de saúde e de serviços essenciais, como os agentes de limpeza urbana, que atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus, lembrando que a orientação do sindicato para estes trabalhadores é de que só permaneçam nos postos de trabalho, se todas as condições de segurança forem garantidas.
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