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Sobre o caso de Pâmela, de Ricardo e do filho dos dois

1 de maio de 2020

Nem quero saber se o magistrado é amigo, parente, contraparente, eleitor ou ex-marido de quem quer que seja. Faz parte de sua vida pessoal e, por fazer parte, não é da minha conta. Quero apenas comentar a decisão prolatada.

Falo do processo que envolve Pamela Bório e Ricardo Coutinho e, no meio do fuzuê, o filho de ambos.

O juízo de primeira instância devolveu a guarda do filho ao pai, restaurando uma decisão anterior que fora desmanchada sem a observância de detalhes jurídicos considerados importantes.

A ré, no caso a mãe do menino, descumpriu a decisão.

Escondeu-se para não ser citada pelo oficial de justiça, porque, segundo se comentava a boca miúda, aguardava uma decisão superior que desmancharia a decisão contrária a ela.

Depois mandou um recado dizendo que não fora achada porque se recolhera com suspeita de coronavírus.

Até que hoje um magistrado convocado para a instância superior desmanchou a decisão que obrigava a mãe a devolver o filho.

Fui olhar os argumentos utilizados para justificar a decisão.

Um desses argumentos diz que o garoto sofre de problemas psicológicos e tem que ficar com a mãe.

A mesma mãe acusada de alienação parental, pela qual foi condenada e intimada a procurar tratamento psiquiátrico.

E, pasmado vejo, alega-se que o pai, por estar envolvido na operação calvário, pode ser preso novamente e por isso o filho deve ficar com a parte que não será presa.

Primeiro, o que tem a ver a calvário com esse caso?

Em momento algum nesse processo a calvário é citada.

E como se sabe da futura prisão do pai, se o seu processo ainda se encontra no patamar da instrução?

Seria premonição?

Ou seria a famosa convicção que tem substituído em juízo o poder da prova processual?

Juro que não entendi.

E até peço vênia.

Deve ser porque meus professores de Direito eram tão burros que não souberam me ensinar essas ferramentas da modernidade.

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6 Comentários

  • Reply matheus 1 de maio de 2020 at 17:58

    os problemas que a criança tem hoje foram implantados pela mente doentia da Mãe.

  • Reply Chico Oliveira 1 de maio de 2020 at 22:23

    O ÓDIO FAZ COISAS QUE ATÉ MESMO O DIABO DUVIDA. – Uma criança fica nessa faixa de Gaza do satanás, na fronteira entre seres endemoniados e egocêntricos. Não serão sentenças terrenas que terão força para exorcisar o maligno que habita numa junta de fregueses da agonia do desamor.
    SÓ JESUS CRISTO NA CAUSA. MAS CADÊ A FÉ?

  • Reply Genival 1 de maio de 2020 at 23:11

    A criança que eu saiba, não tem problema algum. Quem deve ter algum problema deve ser sua mãe!!!!!

  • Reply Angela 2 de maio de 2020 at 05:50

    Dar a guarda de um menor a alguém a quem a própria Justiça já recomendou tratamento psiquiátrico?
    É no mínimo um absurdo!
    Não é dever proteger a criança?

    • Reply Chico Oliveira 2 de maio de 2020 at 13:59

      A criança não tem ainda o entendimento sobre a verdade dos fatos que a envolve. Mas DEUS sabe tudo e dá a sua proteção. A criança só tem o seguinte problema: PAI e MÃE sem dó nem piedade de nada nem de ninguém. Eita gente egocêntrica da mulinga!
      E ainda pior. Têm suas torturas, digo, torcidas organizadas. Misericórdia! Vamos orar gente!

    • Reply Emmanoel do Nascimento Costa 2 de maio de 2020 at 22:22

      As coisas nesse Brasil estão ficando muito esquisitas.Decisoes judiciais difíceis de assimilar.

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