O vice-prefeito Manoel Júnior foi a grande vítima dessa campanha política. Sonhou alto, acreditou em palavras empenhadas, em promessas suntuosas, e se lascou.
Mudou de partido pensando que seria o chefe, entregou a chefia a quem considerava merecedor da extrema confiança, e se lascou.
Ouviu do suposto amigo a promessa de ser apoiado para senador no caso do amigo desistir da postulação ao cargo maior e, no final, se lascou.
Não saiu senador, foi trocado de última hora por alguém que chegou depois dele e nem negociar com outros teve condições, porque os chefes que ele mesmo escolheu partiram para decisões que atendiam as suas (deles) necessidades, deixando Manoel chupando o dedo.
No final, como se diz lá em nóis, nem o mel, nem a cabaça. A Manoel coube apenas o sentimento de marido traído.
Mas a vingança é um prato que se come frio.
Manoel se lançou candidato a deputado federal. Sabe que o caminho será difícil, mas ao menos terá a oportunidade de se mostrar vivo.
Pode até não ser eleito, mas tem condições de impedir a eleição de outro alguém.
Vamos aguardar pra ver.
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