Miguel Lucena
Quando o delegado foi entrando na boca de fumo onde ocorria uma festa clandestina, regada a álcool, maconha, crack e sexo entre desconhecidos, sentiu um forte cheiro de pólvora. Cismado, recuou um pouco e imaginou que era o odor do diabo.
Os agentes já haviam ingressado na casa, flagrado a orgia e localizado as drogas. Desnuda em um canto de parede, ao lado de um magricela com cara de fuinha, uma mulher de 40 anos olhou para a porta e gritou, com a voz de taboca rachada:
“Agora eu quero o delegado!”.
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