Edson Vidigal
A vida pelas planícies e cumeadas vai fazendo, esculpindo a gente a cinzel,
a faca, a punhal,
a desatinos, fugas, insónias, recuos, a facão, atirando-nos mãos cheias de argamassas misturadas a alegrias e sofrencias, para ver se colam, e às vezes colam, e assim vamos aprendendo a amar e, por vias de consequências, a viver entre o anonimato povoado nos outros
e a multidão hospedada em nós mesmos,
nós querendo sempre silêncios e muito, muito, a solidão a dois.
Somos o que sonhamos.
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