Por: Aldo Ribeiro
Difícil passar incólume sobre o desempenho do gêmeo irmão do prefeito da capital. No último artigo escrito aqui no blog, recordei a histórica tremedeira do então candidato ao governo do estado, Cássio Cunha Lima. Linkei tal tremedeira, com a falta de ações concretas do senador Cássio quando passou pelo palácio do governo. Caiu no campo das comparações e foi devorado pelo discurso do governador Ricardo Coutinho.
No caso do irmão gêmeo, o problema é falta de traquejo mesmo. Como se estivesse totalmente desconfortável naquela situação. Essa espécie de incômodo já havia sido sinalizada quando o mesmo foi alçado a cabeça de chapa da oposição familiar num desses eventos políticos. Nesse mesmo evento, o nervosismo foi tão gritante e comentado, que no dia seguinte o gêmeo deu a desculpa de que se tratava da “emoção do momento”. Mas voltando ao debate da Arapuã, que aliás acertou em cheio no formato, o gêmeo já no primeiro embate apareceu com as mãos trêmulas, com o mesmo discurso genérico e sem densidade do irmão, além das aparentes tonturas que o mesmo parecia sentir, enquanto aguardava seu adversário de embate terminar a pergunta. Será que foi somente eu que percebi? Em alguns momentos pensei que ele ia desmaiar.
Dito isso, vale a reflexão: abstraiamos a chapa familiar com velhas e novas oligarquias, o fato de ser irmão gêmeo do prefeito e de poder concentrar os dois maiores orçamentos do estado nas mãos de dois irmãos. Esqueçamos por um momento esses atributos, e foquemos apenas no candidato. Lucélio Cartaxo tem perfil de liderança e altivez pra governar essa nave chamada Paraíba?
É bom lembrar que nosso estado não é um bloco de carnaval. E “todo carnaval tem seu fim”.
Em tempo: os momentos em que o candidato José Maranhão confundiu Lucélio com Luciano foram impagáveis. Mas tá desculpado, porque confunde mesmo.
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