Meu amigo se queixa da ex-amada:
-Ela se foi, depois de arrombar a porta e levar metade dos móveis”.
E fez pior: Quer tomar o resto que restou.
É nisso que dá trocar a véia pela nova.
A véia já está acostumada com a gente. Aguenta o ronco e os peidos durante as noites insones.
Suporta o bafo da cachaça dos finais de semana.
E, se for preciso, lava as cuecas cagadas.
A novinha está com tudo no lugar, mas o amor dela é diferente.
Enquanto receber afagos tipo cartão de crédito sem limites, mesadas para gastar no shopping e um carrinho cheirando a leite pra andar, ama que é uma beleza.
Mas quando a crise chega, pega descendo, não sem antes chamar o véi de cagão, pinta mole e ovudo.
E ainda bota a causa na justiça, querendo indenização por tempo de serviço.
Ao meu amigo queixoso, só me restou emprestar-lhe a mais irrestrita solidariedade.
E dar-lhe o único conselho possível:
-Volte pra casa, peça perdão à mulher e prometa que nunca mais vai trocar a comidinha caseira pela do restaurante sedutor.
3 Comentários
Oi Tião, pesa nos ouvidos, até mesmo do povão letrado, os termos chulos referentes aos dejetos humanos aqui tão recorrentes. Indubitavelmente existem, mas de forma individual e lançados para bem longe. Desculpe. é minha opinião.
“Ruim com ela e pior sem ela”
É PHODA, NÉ NÃO?