O prefeito de Princesa, Ricardo Pereira, e a secretária de saúde do município, Nininha Lucena, colocaram seus sigilos bancários, fiscais e telefônicos à disposição da Justiça, como forma de dar mais transparência às investigações em torno de uma denúncia formulada por vereador da oposição, acusando-os de praticar sobrepreço na aquisição de máscaras e testes de Covid.
A denúncia do vereador foi apreciada preliminarmente pelo juiz da 11ª Vara Federal, que liminarmente decretou a indisponibilidade dos bens do prefeito, da secretária e da empresa apontada como fornecedora dos produtos até o valor R$ 297 mil. Essa decisão, segundo o advogado do prefeito e da secretária, Maviael Fernandes, será facilmente revertida, já que, conforme o causídico, o juiz foi induzido a erro pelo autor da denúncia e não chegou a apreciar o acórdão do Tribunal de Contas do Estado e o resultado das investigações a cargo da Polícia Federal, que não encontraram irregularidades nas compras questionadas.
O advogado esclareceu que a Prefeitura de Princesa não é investigada na Operação Select, deflagrada dias atrás pela Polícia Federal , pela CGU e pelo MPF e que apura sobrepreço na compra de testes rápidos para Covid 19 em sete Prefeituras da Paraíba.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, o prefeito Ricardo Pereira disse não temer a denúncia.
O vereador denunciante é Erivonaldo Freire, que, segundo nota distribuída pela Prefeitura, carrega no currículo condenação judicial ocorrida quando este era servidor do município de Princesa.
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