Este texto foi escrito em resposta a um desavisado quando questionou sobre um livro especial produzido pela Fundação João Mangabeira que alguns inusitados receberam do período da gestão de Ricardo Coutinho à frente do governo do Estado.
Na realidade, algumas pessoas não conseguem entender não se tratar apenas de um livro de obras e ações de um governo, mas sobretudo um canal de esclarecimento em meio ao caos da desinformação que intencionalmente a grande mídia paraibana produziu em relação ao periodo do seu governo. O livro é uma forma de mostrar que há alguma coisa errada com o que está acontecendo em nosso sublime torrão.
A publicação nos enriquece com o detalhamento de programas, obras e ações do governo então socialista, nos seus oitos anos de gestão. Vejamos alguns:
(i) construção de novas estradas interligando por asfalto 54 cidades isoladas de tudo e de todos, finalizando os dois mandatos com 2.581 km de estradas pavimentadas e /ou recuperadas, num total financeiro investido de 1.4 bilhão. Para se ter uma ideia da importância do Programa CAMINHOS DA PARAIBA em 436 anos de história da PB apenas 2.456 km de estradas foram pavimentadas ou recuperadas, ou seja, em 8 anos mais do que dobrou essa extensão com um ritmo médio de 322 km por ano de estradas asfaltadas pelo governo do PSB,
(ii) revolução da saúde com a construção de unidades de saúde por todo o Estado; implantacao dos centros de alta complexidade em oncologia nas cidades de JP, CG e Patos, sendo o hospital de Patos uma referência no tratamento de câncer atendendo a demanda do sertão, pois antes essas pessoas – não bastasse o sofrimento da doença – ainda eram obrigadas ao deslocamento em ambulância até JP para tratamento atraves da quimioterapia e radioterapia, implantação da rede cegonha, da rede de cardiologia pediátrica e da construção e instrumentalização de hospitais de ponta, como o hospital Metropolitano de Santa Rita Dom José Maria Pires, uma referência nacional na especialidade de cardiologia e neurologia.
(iii) construção de 58 novas unidades de ensino; instituição do sistema de ensino integral alcançando ao final da gestão 30% das unidades; implantação das escolas técnicas cidadãs, nomeação de 4 mil novos professores através de concurso público; investimentos como nunca visto antes em tecnologia; aquisição de tablets, computadores portáteis com acesso a internet, entre outras ações, bens e serviços adquiridos na área da educação.
(Iv) quilômetros e mais quilômetros de adutoras como o Sistema Adutor TransParaiba que fará chegar água potável para 23 municípios do Curimatau e Seridó, uma das regiões mais secas do Estado, beneficiando 250 mil cidadãos e investimento de 200 milhões; esforços concentrados para conclusão das obras complementares da transposição do rio São Francisco, a exemplo de adutoras, elevatórias e açudes para fazer chegar água à região do Cariri, pelo eixo leste; reconstrução da baragem de Camará em Alagoa Grande, entre inúmeras outras obras para garantir potencial hídrico ao povo paraibano,
(v) milhares de estudantes pobres indo estudar no exterior com bolsas através do programa GIRAMUNDO,
(vi) quantidade infindável de empreendedores que se sobressaíram e passaram a ter o seu próprio negócio graças aos empréstimos subsidiados do programa Empreender que chegou a 202 municípios beneficiando mais de 25 mil paraibanos.
(vii) inúmeros outros programas de relevo foram criados, a exemplo do Pacto pelo Desenvolvimento e Orçamento Democrático, entre outros, não sendo condizente com este espaço a descrição dos mesmos, até para não roubar a cena do livro, que detalha com números e estatísticas esses programas e ações.
Então há de se questionar: como um governo que fez tanto, que melhorou tanto a vida das pessoas, principalmente as mais necessitadas, pode estar sendo acusado de ter “roubado”?? Essa lógica não fecha e não bate.
Veja agora. Basta andar meia hora pelas ruas da cidade e você vai se deparar com inúmeras pessoas, nunca numa quantidade tão grande, pedindo uma ajuda, alguns com foices e martelos nas mãos se oferecendo para limpar um jardim ou consertar um objeto por míseros trocados para comprar um quilo de feijão ou de arroz, pois carne só para poucos. Os empregos sumiram e os pais de família, coitados, perdendo suas dignidades. O sentimento predominante na expressão de face das pessoas é de desalento e de desesperança.
Esta é a lógica da entrega do livro, não puxar o saco de um político, mas mostrar, e ao mesmo tempo relembrar, o que representou esse período, do qual os paraibanos já sentem, e muito, muita falta.
Mas talvez a queixa do entanguido seja mero ciúme, pura lamúria por não estar no rol dos que receberam a obra prima.
4 Comentários
Só os muitos desavisados que trocaram a realidade daquilo que viam : estradas, hospitais, escolas etc. uma Paraiba sem divida, crescendo ,enquanto estados tidos como ricos com salarios atrazados 3, 4 meses, pelas informações midiaticas. Acreditar na midia em assunto que envolve politica é lamentável, infelizmente. Nosso estado ganhou 2 premios em um mesmo ano , coisa inedita no Brasil, lembro bem pela cidade madura e outro não lembro, vi essa noticia pelas redes sociais, alguém ouviu falar nisso na imprensa aqui na PB ? Eu não. Mas assistindo as aulas espetaculo e as entrevistas de Ariano Suassuna compreendi a posição jornalística. Questionaram -no certa vez em uma entrevista no Recife, o porquê dele não ter participado de uma manifestação em favor de uma imprensa livre e ele respondeu :” porque não existe imprensa livre”, quem estiver interessado procure ver a entrevista. E concordará com ele ou não, somos livres né, vivemos numa democracia afinal.
Voto em Ricardo em qualquer hora, dia, mês ou ano.
O melhor de todos os registros
dos governos de RICARDO
COUTINHO é aquele que está
escrito na memória e no
coração do povo paraibano.
RICARDO VIEIRA COUTINHO: # O ALVO DE EX ALIADOS 2022. – Conselho amostra grátis. Brutus não era de esquerda ou direita. Nem existia PT. Mas a adaga entrou com força no bucho. “ATÉ TU BRUTUS ?” É tudo muito insalubre e infestado de traíras da nação..