Você sabia que os EUA não dispõem de um sistema eleitoral nacional?
Lá cada estado federado possui uma legislação específica e os julgamentos ficam a cargo de cada um.
No Brasil nós temos a justiça eleitoral, um órgão, com todo respeito, meio Frankenstein. Não tem uma judicatura própria, mas possui uma estrutura física cujo custeio e folha de pessoal contradiz com o pais que possui hoje 14 milhões de desempregados. Seu orçamento anual de 2020 foi de 2.1 bilhões. Muito dinheiro né?
Pois bem. A discussão sobre a necessidade de uma justiça eleitoral específica é tema no meio jurídico, no seio da intelectualidade do país e da população em geral.
Pessoalmente, acredito na justiça eleitoral, acho que ter um órgão nacional que procura centralizar as discussões jurídicas eleitorais , evita o vexame que os EUA vivem atualmente, a desmoralização e o constrangimento que Trump impõe ao sistema eleitoral do país, aos americanos e ao mundo inteiro.
Mas existem alguns episódios que expõem desnecessariamente a justiça eleitoral em nosso país, desnecessariamente, registro e reitero.
A que convém um TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pautar o julgamento de um processo judicial eleitoral das eleições de 2014 estando na disputa, COM REGISTRO DEFERIDO, um candidato com reais e convictas chances de ser eleito na disputa municipal de 2020?
Pergunto aos eleitores de Virgulino, Cícero Lucena, Edilma, a todos, sem exceção, olhando nos olhos de cada um como se estivesse frente a frente: isto é justo, isto é razoável, isto é jogo limpo?
Com todo respeito, isso é golpe baixo, rasteiro. Mesmo no “Vale-Tudo”, modalidade do box, existem regras. Vale- Tudo é quase tudo, mas não é tudo: não é permitido atingir a coluna do adversário nem chutar seu rosto se ele estiver ao chão ou dar pernada nos “ovos” ou partes intimas e sensíveis (para não fugir à minha característica).
O que aconteceu ontem, ao meu ver, é vergonhoso. Expõe desnecessariamente, a justiça eleitoral.
Mas há um fato que com certeza será tema de incômodo aos idealizadores e executores do golpe baixo. Consultei juristas antes de escrever estas palavras e todos me asseveraram que essa decisão da inelegibilidade do mago decretada pelo TSE não se aplica para estas ELEIÇÕES DE 2020, pois seu REGISTRO já foi deferido. Até porque a decisão ainda não é definitiva, e como não foi decisão unânime cabe recurso para o TSE e para a suprema corte, STF.
Ou seja, o mago vai continuar candidato e agora, podem ter certeza, fomentado nas adversidades como o foi, isso vai ser o restinho de pólvora que faltava para o MAGO detonar todos os demais candidatos, agindo agora mais do que nunca com sangue nos olhos.
Por uma questão de JUSTIÇA o povo de João Pessoa o elegerá. Podem apostar. Ninguém de bom senso e coração fraterno, no fundo, no fundo, aguenta mais tanta PERSEGUIÇÃO a Ricardo Coutinho!
Quem viver verá!
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