Meu amigo Joaquim Zuca aproveitou uma promoção na Ferreira Costa e comprou um sombreiro, mais duas cadeiras de plástico, com a intenção de curtir uma praia com sua mulher Edite.
No domingo, tão logo o dia raiou, pôs o sombreiro, as cadeiras e a galinha com farofa preparada por Edite num depósito de lata e juntos foram ver o mar.
Mas, que decepção! Foram obrigados a ficar longe da areia, ocupada pelos sombreiros dos especuladores de espaços, que chegam na praia antes do sol botar a cara de fora e invadem os espaços com suas sombrinhas, para alugá-las aos incautos por preços que variam de R$ 50 até R$ 150.
Quem, como Joaquim Zuca, leva sua sombrinha para não ter que gastar com o aluguel, fica chupando o dedo e não adianta reclamar, a praia é deles e não se fala mais nisso.
Existe um órgão da Prefeitura que cuida desses espaços praieiros, mas parece que está de férias, longas férias, férias eternas, porque não aparece para assegurar ao cidadão o direito mínimo de curtir uma praia com a família sem ser explorado por esse bando de sabidos.
Vou mandar esse escrito direto para o prefeito Cícero Lucena para que ele bote ordem na casa.
1 Comentário
Tião onde já se viu um negócio desses? Não pode acontecer, praia é um espaço democrático, para todos. O prefeito precisa chamar o feito à ordem urgentemente e com grande divulgação assegurando o direito aos cidadãos!