Eu venho de longe, sou testemunha ocular de quatro décadas. Acompanhei os Governos de Ivan Bichara, Dorgival Terceiro Neto, Tarcisio Burity 1 e 2, Wilson Braga, Milton Cabral, Ronaldo Cunha Lima,Antonio Mariz, Zé Maranhão 1, 2 e 3, Cicero Lucena, Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho.
Ivan nem fedia, nem cheirava. Burity deu certo no primeiro Governo e fracassou no segundo por culpa da Assembléia. Braga fez barragens, açudes e terminou o Governo afundado no escândalo da morte de Paulo Brandão. Ronaldo Cunha Lima ficou famoso pelos tiros que deu em Burity. Mariz perdeu a guerra contra o câncer e Zé Maranhão, apesar de ficar conhecido como o mestre de obras, construiu a Camará que a água arrombou.
Sim, faltou Cássio, que fez PCCR para Maranhão pagar, que obrigou os funcionários a pedirem emprestado no banco o próprio salário e que foi cassado pela Justiça Eleitoral.
E Ricardo Coutinho?
Um cara de Jaguaribe, sem tradição familiar na política, chegou ao Governo depois de ser vereador, deputado e prefeito.
Mudou o jeito de governar.
Instituiu o Orçamento Democrático para ouvir as prioridades do povo e fez o maior Governo da história deste Estado.
Durante os oitos anos em que governou o Estado, proporcionou avanços na Segurança Pública com a redução em todos os índices de violência e programas tipo Programa Paraiba pela Paz, pôs um fim no isolamento da Paraíba construindo e recuperando estradas; não existiu na Paraíba da “era Ricardo” um único indicador que não seja melhor que em 2010; na infraestrutura a evolução foi gigantesca (prêmio competitividade), com a construção de diversas adutoras, escolas, hospitais e estradas.
Na educação Ricardo instituiu as Escolas Cidadãs e as Escolas Técnicas. Reformou estádios, entre eles Almeidão e Amigão, construiu o Centro de Convenções, criou o aprovadíssimo Cidade Madura, construiu a Central de Polícia, o Hospital Metropolitano, o Hospital do Câncer, o Viaduto do Geisel, o Trevo das Mangabeiras, aumentou o número de leitos nos hospitais, fez o Parque Bodocongó em Campina Grande…
E para fechar o firo, deixou para o governo que o substituiu um saldo bancário de 300 milhões de reais.
Se fosse para enumerar todas as obras, serviços e ações de Ricardo Coutinho, não sobraria espaço do blog.
Por isso que eu digo: A conta não fecha.
É absolutamente incompatível um Estado supostamente controlado por crime organizado apresentar melhorias em todos os indicadores econômicos e sociais, além de ter o governador mais bem avaliado do Brasil.
10 Comentários
Esse também e o meu pensamento todos os dias mais eu vejo um Ricardo sabe calado não se defende e fica aquela tristeza sem querer acreditar.e muito difícil.
Puxa vida o homem e bom e espetacular
Fico me perguntando exatamente isso.
Como pode isso…
E por tudo isso elencado que prefiro acreditar e defender Ricardo até não ter mais defesa
Ricardo é vítima do seu sucesso administrativo, como ele ousou tirar de quem não precisava pra beneficiar os mais pobres está pagando o preço.
Eu queria muito acreditar que o ministério público estivesse equivocado, mas a robustez dos fatos, não me permite ter outro sentimento que não seja decepção.
O Mago não escolheu com quem brigar… Arrumou desafeto nos três poderes…
Pois é amigo Tião, a conta não bate mesmo não, pois o Estado está bem equilibrado e com recursos. Vejamos o Rio de janeiro, quando Cabral saiu do governo o Estado estava quebrado, pois na verdade foi governado por uma quadrilha, mas a nossa Paraíba não. Que Deus ajude sempre Ricardo coutinho a continuar a luta contra a desigualdade.
Gente, a rigor temos um modelo de avaliação,de gestão e de convivência muito claudicante.Pessoas,administradores e homens públicos são levados a cálvários de forma injusta. O modelito republicano e democrático de nosso pais,de Brasília aos grotões de Roraima precisa de transparência nas ações.O maior dos erros é a falta de transparência nas ações.Deixa muitas suspeitas.
Verdade, Tião
Votei em Ricardo para prefeito e governador e não me arrependo! Votaria novamente.