Giovani Meireles disse tudo em poucas palavras ao comentar a morte de Lena Guimarães:
“É a mudança de Era das Gerações … Vem aí um Novo Mundo sem nós e nossos contemporâneos”.
Não tive uma convivência fraterna com Lena.
Trabalhamos juntos. Ela começou em A União, onde já me encontrou. De lá partimos, quase ao mesmo tempo, para o Correio da Paraíba. O seu talento fez dela uma jornalista famosa e uma executiva competente. Foi de tudo um pouco na profissão e conseguiu ser secretária de comunicação social do Estado.
Integrou, comigo, a equipe de Luiz Otávio Amorim na Rádio Correio. Fazia comentários sobre política. Do Correio também foi editora geral.
Tive desgostos com Lena, mas dela não guardo mágoas. Quem sou eu para guardar mágoas, quando mágoas tantas já causei a tantos?
Nos últimos tempos só a via na telinha da TV. Inclusive na semana passada, comentando política ao lado de Hermes Luna.
Ela deve ter escondido a doença fatal, tanto que trabalhou até não poder mais.
Por isso sua morte impactou tanto.
Morreu nova e inesperadamente, embora o câncer não seja uma surpresa para quem dele sofre.
Senti um abalo, não nego. Desde a hora em que soube até agora, quando escrevo estas linhas, uma dor de cabeça se instalou no meu cocoruto e não tem anador que passe.
Estamos morrendo.
Como diz Giovani, “vem aí um Novo Mundo sem nós e nossos contemporâneos”.
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