Marcos Maivado Marinho
Das três prisões temporárias decretadas pela Justiça Federal na segunda fase da Operação Famintos, que investiga desvios financeiros na distribuição da merenda nas escolas municipais de Campina Grande, a do vereador Rennan Maracajá (PRB) parece ser a mais complexa, o que implica prever que dentre os três presos – Rennan, Angelo Felizardo do Nascimento e Pablo Alysson Leite Diniz – ele permaneça por mais tempo atrás das grades.
O vereador foi apontado no despacho do juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal de Campina Grande, não apenas como integrante da Organização Criminosa instalada na gestão municipal, mas, sobretudo, como articulador central da fraude na merenda escolar na Rainha da Borborema.
No documento, a justiça acrescenta que o parlamentar “continuava atuando nas empresas que vinha se beneficiando do esquema criminoso” e revela que ele não apenas integra o grupo criminoso, como também tem um papel central na articulação da fraude devido à sua interlocução entre os diversos grupos (político, administrativo e empresarial).
Diz ainda o documento que Rennan “se vale de pessoas interpostas não apenas para viabilizar a prática criminosa como também para ocultar os proveitos da infração, revelando que continuaria a delinquir caso mantido em liberdade”.
Além das prisões preventivas, também foram decretadas prisões temporárias contra Roberto Alves Pinheiro, Lisecílio de Brito Júnior, André Nunes de Oliveira, Severino França de Macedo Neto e Edna Iara do Santos.
A Operação Famintos visa combater fraudes em licitações na merenda escolar do município de Campina Grande, além de superfaturamento de contratos administrativos, corrupção e organização criminosa.
3 Comentários
Esses vagabundos mereciam ser fuzilados em praça pública, enquanto isso as crianças estão sem merenda, um absurdo, canalhas…..
AMÉM!
Quero saber quando Romero vai ser preso.