Xandu tinha 20 anos quando foi morta pelos irmãos. Seu pecado: amar.
Ela sonhou com o amor que lhe foi negado pela família, ao lhe impor um marido que mal conhecia.
Um marido viciado em cabaré e rapariga, que lhe presenteou com uma gonorréia na noite de núpcias.
A moça, de família tradicional, mal chegara aos 18 anos quando lhe arranjaram um casamento com um marido cuja profissão era viajar com o seu caminhão para Caruaru e Recife transportando cargas.
E nas suas ausências, Xandu era obrigada a ficar em casa ou indo à igreja na companhia de pessoas do seu sexo.
Até que apareceu o bonito Otacílio, casado e pai de filhos, acostumado a derreter corações femininos.
O de Xandu derreteu na hora.
E depois de muitas hesitações e medos, terminaram amantes.
Um caso de amor que rompeu as fronteiras da conveniência e chegou ao conhecimento público.
E a consequente tragédia.
Numa noite de festas, os três irmãos de Xandu, cumprindo ordens da enjoada mãe, entraram na sua casa, encontraram o amante debaixo da cama, mataram-no a tiros e em seguida alcançaram a pobre moça que tentava fugir pulando o muro, cravaram a faca no seu coração, arrastaram o corpo ainda com vida para dentro de casa e o abandonaram no corredor.
Otacílio foi levado para a calçada da rua e jogado no cimento frio como um objeto imprestável.
Essa história, verídica, está contada com riqueza de detalhes no livro “Amor, Pecado e Sangue – 5 Crimes que Abalaram Princesa” escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto e a venda na Livraria do Luiz, em João Pessoa.
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