Apesar da afirmação causar muito burburinho e comentários preconceituosos sobre a orientação sexual do atleta, é importante dizer que um fetiche não determina a orientação de alguém.
“É importante diferenciar prática sexual de orientação sexual. A prática é algo que você faz no momento de intimidade para ter ou proporcionar prazer, algo situacional que você faz no calor do tesão. Orientação sexual é sobre afeto, desejo de se relacionar sexualmente ou conjugalmente com alguém. É sobre amor, desejo de constituir família, muito mais que uma transa”, elucida a sexóloga Tâmara Dias.
Ou seja: praticar o chamado crossdresser não significa, necessariamente, que você é homossexual ou transsexual.
Para além disso, a terapeuta ressalta que a prática – assim como qualquer outro fetiche – é perfeitamente saudável e válida. “Tudo é saudável quando proporciona prazer, quando é consensual e quando a pessoa tem o domínio do seu próprio desejo”, afirma.
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