As primeiras do dia

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, foi multada em quase R$ 23 milhões pelo ministro presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Morais, por litigância de má fé.

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A litigância de má fé se dá quando o litigante aciona a justiça de forma irresponsável.

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Além da multa, houve a negativa, por parte do ministro, ao pedido de verificação extraordinária do resultado do segundo turno das eleições.

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E não ficou só nisso. O ministro ainda determinou o seguinte:

– O bloqueio e a suspensão dos repasses do fundo partidário às siglas integrantes da coligação que apoiou a reeleição de Bolsonaro até que a multa seja quitada.

– A abertura de um processo administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar “eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive de Fundo Partidário”.

– O envio de cópias do inquérito ao Supremo Tribunal Federal, no âmbito da investigação sobre a atuação de uma suposta milícia digital para atacar a democracia e as instituições.

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Trocando em miúdos: Bolsonaro perdeu aquela boquinha com a qual iria contar a partir de janeiro, que era a de presidente de honra do PL, com um salário acima de 30 mil reais e o pagamento de aluguel de uma mansão em Brasília para morar quando deixasse a Presidência.

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Ficou sem fundo, sem lenço e sem documento.

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Convém lembrar que o castigo foi imposto ao PL e aos aliados PP e Republicanos.

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Os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE), Plínio Valério (PSDB-AM), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Luís Carlos Heinze (PP-RS) e Carlos Viana (PL-MG) protocolaram um pedido de impeachment do ministro do Supremo Luiz Carlos Barroso.

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— Estamos entrando com um pedido de impeachment robusto embasado um trabalho feito por alguns juristas, entre eles Roberto Lacerda e também Paulo Fernando Melo, do ministro Luís Roberto Barroso. Nós consideramos que a regra da boa convivência é o respeito, e não iremos aqui entrar na questão do respeito ou na falta dele que ocorreu quando o ministro foi gentilmente convidado pela Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle para vir a essa Casa dialogar sobre democracia, no caso de ativismo judicial do Brasil. Ele não apenas recusou como não deu satisfação a essa Casa revisora da República. Também não vamos entrar na frase infeliz, que demonstrou desrespeito ao povo brasileiro, quando um cidadão, na semana passada, em Nova Iorque, [o questionou] e ele respondeu, de uma forma infeliz (“perdeu, mané”), gíria  usada no Brasil por alguém que subtrai algo do outro e fala isso de uma forma grosseira para a pessoa que teve subtraído um celular, uma moto e, talvez, os seus direitos — observou Eduardo Girão, em entrevista à imprensa.

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Não vai dar em nada, o pedido vai dormir na gaveta do presidente, como dormem até hoje pedidos semelhantes endereçados ao presidente Bolsonaro e adormecidos na gaveta do presidente da Câmara, Artur Lira.

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A partir de janeiro o fumo vai entrar, mas em outros buracos.

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Quem viver, verá.

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Esse moído em torno da decisão que manteve a inelegibilidade de Ricardo Coutinho é chuva no molhado. A inelegibilidade de Ricardo findou no dia 5 de outubro, deixou de existir assim que terminou o primeiro turno, Ricardo está elegível e ponto final.

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A partir de agora vão ter que inventar outra tese para confundir, como confundiram, o eleitor tanto na eleição de senador, quanto na eleição para prefeito.

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Muito concorrida a festa de lançamento do livro de Rubens Nóbrega, anteontem, na Livraria do Luiz do Mag Shopping.

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Profissionais da educação do município de João Pessoa vão receber a progressão de nível já agora, no pagamento de novembro.

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Será que o deputado Cabo Gilberto vai atender a sugestão de Cida Ramos e renunciar ao mandato?

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Só acredito vendo.

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Inté.